quarta-feira, julho 12, 2006

Alice no país do espelho (Through the Looking Glass, Lewis Carroll)

Por que, meu Deus? Por que eu não li esse livro antes?!

Pois é, ontem, quando voltava do mercado, resolvi dar uma passadinha na amável banca de jornais aqui da esquina, só pra ver se tinha ou não tinha, afinal, saído o volume 11 de Fruits Basket. Não tinha, então fiquei passeando lá dentro pra ver se tinha algo que valesse a pena levar, já que fazia tempo que eu não lia nada de novo (descontando-se, claro, o BESM d20, que eu li só pra entender o sistema e poder, futuramente, mestrar =p). Passando os olhos pela prateleirinha de livros da coleção L&M Pocket, dei de cara com esse livro. Como estava barato e eu nunca tinha lido, resolvi desembolsar os 13 dinheiros e carregá-lo comigo.

Good God. É insano! É dodói! E é MUITO divertido! Acho que vou ter que ler de novo pra digerir bem, porque é tão louco que ler de uma sentada só não ajuda muito, mas é maravilhoso!

Lembrem-me de comprar o "...No País das Maravilhas", porque até hoje eu só vi o desenho. Tinha lá também. Isso ou eu faço o marido comprar pra mim =p

Mas enfim, recomendo especialmente esse livro pra quem tem gatinhos sapecas. Logo na primeira página, eu já tive crises de fofura!

***

Falando em gatinhos sapecas, atenção galera de Salvador. A Thaís está procurando interessados pra adotar um gatinho muito fofo que ela pegou no quintal da empresa que ela trabalha. Ele tem seus 3 meses e não pode ficar na casa dela, porque a mãe dela é alérgica. Eu mesma estou pensando em adotar, mas pra isso, preciso convencer o marido. Enquanto isso, se alguém se interessar, dou o maior apoio.

Vamos lá, pessoas, passem isso pra frente, vamos arranjar um novo lar pra essa coisinha fofa! A foto tá no album da Thaís, só dar uma olhadinha e eu garanto que vocês vão se apaixonar!

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quarta-feira, junho 14, 2006

Liv Kristine - Enter My Religion (2006, Roadrunner records)

É, depois de me viciar profundamente em Leaves' Eyes, rendi-me e baixei o novo cd da Liv Kristine, ex Theatre of Tragedy/atual da banda supracitada.

Enter My Religion é... é. Bom, o que posso dizer? Adoro vocais femininos, líricos ou semi, e Liv Kristine sempre foi uma vocalista que me puxava pelo pé, entrava pela unha do dedinho mínimo e chegava lá no coração (eca, que frase brega). Mas só o fato de ter adorado o álbum não justifica um post aqui, certo? Tem que ter alguma coisa sobre a qual eu possa fazer piadinhas.

Pelamordedeus baixem a primeira música, Over The Moon. Não sei quanto à opinião de vocês, mas eu particularmente acho que ela teria ficado melhor com outra cantora/banda. Savage Garden, talvez. Nada contra Savage Garden, eu até gosto, mas é que... sei lá. A música é boa, mas é meio pop demais pro que se espera de uma mulher com um currículo musical tão metal quanto a dita-cuja.

Fake a Smile, a segunda música, é uma baladinha muito gostosinha que, a princípio, me lembrou Jewel. Também tem uma levada bastante popzinha, do gênero que se esperaria encontrar num fim de festa daquelas matinês que todo mundo ia aos 13-14 anos. Pra mim, é ótima de se ouvir em dias chuvosos.

All the time in the world, por algum motivo, acho que pelos arranjos com as guitarras havaianas, me lembra (vai, agora é hora de me crucificar) Avril Lavigne. É mais uma balada, dessa vez mais saltitantezinha. Me faz pensar também em musiquinhas de encerramento de filmes ambientados no final dos anos 70 mas gravados em plenos anos 2000. Sei lá, né.

My Revelation tem o estilo mais próximo do que se espera de Liv Kristine, ao menos no que se refere ao vocal. O ritmo me lembra algo de Cranberries. Também é bem popzinha, mas as vocalizações dessa moça são simplesmente perfeitas.

Coming Home é uma gracinha. E eu quase posso ver Liv Kristine usando uma roupinha superfashion parecendo tirada do figurino de Malhação, dançando e cantando e contracenando com algum atorzinho meia boca pelo menos uns 15 anos mais novo que ela em um clipe na MTV. Juro.

Trapped in your labyrinth nos primeiros acordes me lembrou HIM. Depois, descambou pra Avril Lavigne (de novo!) e acabou virando um samba do crioulo doido. Mas, apesar da mistureba, eu gostei da música sim. Como era de se esperar. Quando ouvirem, cuidado pra não resistir à tentação de saltitar no finalzinho. Moving on.


Blue Emptiness... Que toquezinho de ukelele é aquele no começo? Ainda mais se você considerar que o que segue é uma balada quase toda só no piano + vocal, entrando depois uma bateriazinha suave, suave, maior estilo Tori Amos/Jewel/Trilha sonora de desenho da Disney das antigas. Sim, eu vejo Aladin e Jasmine voando num tapete voador. Ou mais um AMV de FF8, credo.
Tá, sem brincadeiras, a música é linda, e tem um quê de refrescância (hã? Música é ar condicionado agora é? Então tá). Algo como aquela brisa que bate depois da chuva, sabe? Cheiro de terra molhada e tal. Como quando você chora horrores e, depois de ficar com a cara vermelha-extintor-de-incêncio, aquela pessoa especial vem e te dá um abraço, e surge um arco-íris no horizonte.

You are the night é totalmente dançante. Acreditem ou não, mas sabem aquelas festinhas de colégio? Então. É ouvir o raio da música e rever aquele bando de pré-adolescentes brigando pra decidir quem escolhe o próximo CD (ou LP, dependendo da idade) e de repente um ganha e os outros saem pra pegar um refrigerante ou uma coxinha na enorme mesa de quitutes trazidos pelos convidados. Aí um ou outro carinha toma coragem e tira a garotinha de quem ele está a fim pra dançar e a galera fica botando pilha pra eles irem pra um canto mais sossegado, enquanto as amigas da garotinha ficam num canto dando risadinhas.
Conseguiu imaginar a cena? Pois é, You are the night seria a trilha sonora perfeita pra essa cena. É algo nostálgico, na verdade.

Enfim. Não vou me dar ao trabalho de resenhar o resto do álbum. Ouçam por si mesmos, e aproveitem. Recomendo fortemente Blue Emptiness e Enter my Religion.

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quinta-feira, abril 20, 2006

Shriek if you know what I did last friday the 13th (2000)

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Nós estávamos, na verdade, tentando baixar Todo Mundo em Pânico 4, que estreou essa semana nos EUA. Mas todo mundo sabe que o eMULE engana e acabamos baixando essa pérola aí por engano. O filme é tão ruim, mas tão ruim, que chega a ser bom.

É mais uma paródia de filmes como Pânico, Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado e outras tosqueiras do gênero, mas consegue ser ainda mais cretino que o original Scary Movie.

A história se passa em uma escola chamada Bulemia High School, dirigida pelo Administrator-Formerly-Known-As-The-Principal (Coolio). Uma de suas alunas, Screw Frombehind (?!), foi atacada por um assassino vestindo a máscara do Jason (??!!), mas acabou morta dando de cara num daqueles postes de matar insetos (???!!!). Simultaneamente, chega um novo aluno na escola, Dawson Deary, que faz amizade com um grupo de estudantes (a saber: um virgem-eternamente-encalhado, um bombado disléxico (?!), uma loira gostosa e uma futura advogada jogadora de softball). Uma repórter gostosona, Hagitha Utslay, trabalhando pra EmpTV (sacaram? hã, hã?), vem cobrir a matéria. Doughy Primesuspect, um segurança de shopping (e por acaso irmão da loira gostosa), vem investigar o crime, uma vez que o assassino roubou a fantasia de uma das lojas do shopping.

Se você achou os nomes, personagens e situações completamente idiotas, é porque você não viu o filme. E eu recomendo, simplesmente porque é idiota a ponto de te fazer gargalhar de qualquer coisa.

Blé.

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quinta-feira, novembro 10, 2005

Filmes, filmes e mais filmes!

Jogos Mortais (Saw, 2004)

Ouvi diversas opiniões acerca desse filme, e, tomada por uma curiosidade incontrolável, peguei-o na locadora ontem. Pronta a assisti-lo, mesmo sendo já madrugada e meu namorido dormindo aos roncos na cama logo atrás, dei play no PowerDVD.
Gente, que filme mais doentiamente tosco. Cheio de erros de continuidade, com a aparência de ter sido filmado às pressas (li em algum lugar que foi gravado em 18 dias), o filme simplesmente é RUIM!
Apesar disso, devo dizer que gostei. Adoro coisas doentias, e com esse filme não poderia ser diferente. Só achei meio exagerado o comentário na capa do DVD: considerado o melhor filme de serial killer desde SEVEN. O filme não chega nem à unha gangrenada do dedinho mínimo do pé esquerdo de Seven.
Ainda assim, se você gosta de coisas toscas com muito sangue, muita tortura psicológica em cima dos personagens e histórias sem tanta profundidade assim, assista. Você certamente irá gostar.
E eu quero ver o 2. ^_^

Batman Begins (idem, 2005)

Eu queria ter visto esse filme no cinema. Era minha intenção, a princípio, mas quando estreou eu estava com pouco dinheiro. Bem, a locação de lançamentos nessa locadora fofa aqui no fim da rua, todas as quartas feiras, é 2,50, então aproveitei.
O filme é... foda. Me deu vontade de sair pulando pela casa, de tão animada que fiquei. Katie Holmes está linda (embora eu ainda ache que ela era mais bonita na época de Tentação Fatal), Christian Bale deu um ótimo Batman (e teve que engordar uns 40 kgs e depois emagrecer mais uns 20 pra fazer o persoinagem... vá entender esses diretores), Gary Oldman está perfeito num papel de Comissário Gordon bundão (e o bigode faz com que se reconheça o personagem desde antes de dizerem quem ele é!), Liam Neeson e Morgan Freeman estão completamente IC. O filme é, IMHO, perfeito em todos os aspectos.
A história é cativante. Os personagens são... verdadeiros, sei lá. Só sei que gostei pacas, e recomendo fortemente para todo mundo!
Agora, me dêem licença. Preciso almoçar, estudar e escrever a resenha de mais três livros... =p

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terça-feira, novembro 01, 2005

O Portal (Eddie Van Feu, Rio de Janeiro, 2004, Editora Linhas Tortas)

Sabe aquele tipo de livro que você pega pra folhear, lê as orelhas, dá uma olhada na primeira página e quando vê já terminou de ler, sem conseguir parar nem pra almoçar? Que, quando você termina, você se sente tão leve e feliz que quase é capaz de voar, mas ao mesmo tempo triste porque a história já acabou? Isso é O Portal.

Uma garota CDF, de personalidade apagada, que se deixa levar pela vida e pelos outros como uma folha seca que cai sobre um rio. Um carinha metido a besta, que nunca admite que esteja errado. Uma criatura insana que só quer saber de diversão. Um padre um tanto libertino, cheio de inimigos e perseguido pela inquisição, acusado de crimes que não cometeu, perseguido por faltas tipicamente humanas (e um tanto cafajestes).

Eu não sei o que dizer sobre o livro. Tirando um ou dois errinhos ortográficos que achei (bem, ninguém é perfeito, e até um revisor pode cochilar um pouco na hora de fazer seu trabalho...), achei simplesmente perfeito. Curou maravilhosamente meu mau humor (alguém lembra de Zezé, a faxineira que ninguém merece? Então, ela andou aprontando das suas hoje de novo...), me manteve ocupada (e longe do trabalho que tenho quatro dias para terminar) a manhã inteira e me fez ficar saltitante e serelepe.

Eu nunca escondi de ninguém minha admiração por Eddie Van Feu, e a paixão que tenho pelo jeito que ela escreve. Depois de ler "Wicca - Já não se fazem mais bruxas como antigamente!", minha admiração aumentou, mas, com este livro, ela atingiu seu ápice.

Não sei realmente o que dizer, mais. Continuarei lendo os fanfics da Exodus FanFictions e enrolando pra começar a trabalhar.

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terça-feira, outubro 25, 2005

Irmãs de Sangue (Ricky Nobre, Rio de Janeiro, 2004, Editora Linhas Tortas)

É nesses momentos em que sofro do que chamo de "Insônia gripal" que percebo o quão rápido leio, e que percebo que, para saciar minha fome literária, eu deveria receber ao menos três vezes mais que recebo por mês para gastar apenas com livros e mangás. Por sinal, se algum escritor (ou alguém que trabalhe em alguma editora) ler esse blog, desde já me ofereço para ser pre-reader ou revisora de traduções. Pelo menos assim consigo tirar alguns trocados para fazer o que gosto e receber alguns exemplares de graça... Aiai... =p

Pois então. Mais um livro da série "ouvi falar tanto que fiquei com vontade de ler e aproveitei a folga no orçamento para encomendar enquanto espero sair o 4o volume da série de Douglas Adams"...

Irmãs de Sangue conta a história de uma adolescente, Ana, que é vampirizada (abraçada?) e se depara com um dilema: como aproveitar a não-vida eterna se isso torna indiscutívelmente impossível manter suas amigas de vida inteira?

Os personagens são bastante carismáticos (e devo dizer que há séculos tento escrever um livro, quase com o mesmo tema, e com um dos personagens centrais idênticos ao vampiro Mikhahil), a história é razoávelmente bem construída, mas creio que poderia ser um pouco menos corrida.

O livro começa bem, com um ritmo facilmente acompanhável, mas, à partir de dado momento, as coisas começam a correr rápido demais e fica meio confuso acompanhar. Creio, na minha humilde condição de escritora amadora, que o tema poderia ter sido melhor desenvolvido. São poucas páginas - cerca de 140 - e a impressão inicial que o livro passa é de que poderia ter mais umas 50. De qualquer forma, sou o tipo de leitora pentelha que gosta de se perder em minúcias, e essa é apenas minha impressão inicial de um livro lido em cerca de uma hora e meia. Mais tarde pretendo lê-lo novamente, com mais calma, e talvez aí eu possa dar uma opinião mais embasada.

Uma coisa é fato: a história prende a atenção, não há como negar. E o faz de tal forma que, desde o momento em que abri a página e comecei a ler as orelhas do livro (escritas por Eddie Van Feu, cujo livro "O Portal" está em primeiro lugar na minha lista de futuras aquisições, juntamente com "Neuromancer" de William Gibson, que já li mas gostaria muitíssimo de reler) não consegui largá-lo de forma alguma até terminar de ler os agradecimentos no final.

Aproveito também para dizer que aprovo completamente a escolha dos trechos de músicas utilizados para ilustrar o começo de alguns capítulos, bem como o gosto musical de Ricky Nobre. Uma pessoa que gosta de Guns, Tori Amos e Björk não pode ser tão má assim... =p

Bem, agora vou dormir. Amanhã eu leio Clube da Luta, de Chuck Palahniuk (é, isso mesmo, o livro que deu origem ao filme!) e conto pra vocês o que achei.

...desse jeito vou passar o resto do mês procurando sebos em Salvador pra ter o que ler gastando pouco dinheiro...

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segunda-feira, outubro 24, 2005

A Estratégia de Lilith (Alex Antunes & Sish, São Paulo, 2001, Conrad Editora do Brasil)

Encomendei este e outros dois livros no site da Saraiva na quarta-feira da semana passada. Chegaram hoje e, de tanto ouvir falar neste livro, foi o primeiro em que pus as mãos. Terminei há cerca de quinze minutos, e vim diretamente ao PC escrever o que achei dele.

E afinal, o que achei dele? Isso é algo que passei os últimos quinze minutos me perguntando, pois acho que uma só leitura não é o bastante para definir uma opinião bem embasada sobre ele. Minha primeira impressão, contudo, é de que é simplesmente fantástico.

É cru. Realista, embora bastante ficcional. Místico, exótico, até mesmo erótico. Não é exatamente o tipo de leitura mais recomendada ao gosto moralista hipócrita que "os bons costumes" obrigam-nos a ter, mas é um livro que certamente indicarei a todas as pessoas de mente aberta que conhecer.

Vi-me em São Paulo, em Recife, senti-me atraída por algumas das personagens (que criaram vida em minha mente como extremamente gostosas), tive meu estoque de fantasias obscuras renovado e senti, principalmente, um tesão absurdo pela maneira de escrever do autor.

Não direi uma palavra a mais sequer, por medo de ser spoiler. Mas certamente recomendo, especialmente àqueles que não têm medo de putas, bruxas e amadoras!

E tenho dito! =p

A propósito, se realmente se interessarem pelo livro, a Saraiva está com ele em promoção - de R$20,00 por R$18,00. Frete grátis para todo o Brasil. Jabá gratuito (até onde sei, não estou recebendo nada nem da livraria, nem da editora e nem do autor) e desinteressado! ^_^

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quinta-feira, setembro 08, 2005

Livros, RPG, coisa e tal

Então. Nas duas últimas semanas que se passaram, li três livros (o que me deixa bastante deprimida, porque poderia ter lido mais =/)

O primeiro deles foi o já exaustivamente punhetado "Código DaVinci" ou como quer que se soletre/separe as palavras o raio do livro. De tanto ouvir falar (e depois de ter como colega de sala, durante duas semanas, ainda em Hellcife, uma guria que amava esse livro de paixão), é óbvio que fiquei curiosa, e dei a sorte da minha amada sogrinha ter. Peguei emprestado e li.

Ah, minha opinião? Eu sei que não interessa a vocês, mas achei o livro muito previsível. Aquele carinha lá que aparece naquela hora, tava na cara que era o cara fodão lá que mandou a merda toda! (Tá, eu sei que só quem já leu o livro vai entender a última frase, mas é precisamente essa a idéia.)

Enfim. O segundo foi Alta Fidelidade, de Nick Hornby. Já tinha visto o filme duas vezes, e, quando o namorido foi comprar meu presente de aniversário (que foi ontem, por sinal, e já já conto como foi), comprou esse livro pra ele também. Lógico que eu li o livro primeiro que ele... XD

Simplesmente adorei o livro, e, enquanto o lia, cheguei à conclusão de que não existe ator mais perfeito para fazer Rob Fleming que John Cusack, e que Jack Black é o Barry cuspido e escarrado!

O terceiro, que terminei de ler (pela segunda ou terceira vez em minha vida) agora a pouco, na fila do correio, foi o Guia do Mochileiro das Galáxias, que foi o presente de aniversário. A minha opinião sobre quaisquer livros do Douglas Adams é tão conhecida e divulgada, que acho que dispensa qualquer comentário. Só para não dizer nada, digo o seguinte: leiam. Se não chorarem de rir pelo menos uma vez por página, comerei o palito japonês que está no meu cabelo nesse exato minuto, sem shoyu nem nada.

***

Meu aniversário! Na terça, dia 06, teve um show (meio que em homenagem ao aniversário de uma amiga nossa, que também fez aninhos ontem, por sinal), e eu não lembro de quase nada porque bebi muito demais além da conta. Ontem, dia 07, oficialmente meu aniversário (entre outras tantas coisas que o tornam feriado mas não chegam a ser significativas), fomos a um rodízio, e comi tanto que fiquei com a barriga cheia até hoje de manhã. Foi legal, mas acho que o tanto que vomitei de terça para a quarta equivale plenamente o tanto que comi na noite de ontem.

***

RPG! Estamos jogando Mago! É a primeira vez na vida que jogo Mago! Eu esqueci de comprar a vantagem "Namorida do Narrador"! E...é!

***

Odeio quando sobra pra mim fazer coisas que teoricamente não deveria ser eu quem faz, como comprar pão no dia em que seriam meus cunhados que deveriam ir, mas simplesmente não dá pra dizer não. Especialmente porque, se eu não for, eu não como também.

***

Tchau. Preciso ir na padaria.

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domingo, agosto 28, 2005

Dogville

Tive a coragem pra rever esse filme recentemente (e arrastar mais alguém pra ver junto comigo, óbvio ^.~) e cheguei a algumas conclusões:

1. O filme é chato pra cachorro (sem querer fazer alusões ao nome do filme, porém, já o fazendo)

2. O filme é MUITO CHATO mesmo.

3. O cenário é foda.

4. Eu já disse que o filme é chato pacas?

5. Só vale a pena ver esse filme pelo final. Deveras inspirador para mentes sádicas.

6. É preciso paciência, força de vontade e insônia aguda pra aguentar ver o filme até o final.

Dito isso, nada mais é digno de reconhecimento.

Sem mais.

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segunda-feira, agosto 08, 2005

Sin City

Só tenho um comentário a fazer sobre esse filme:

Olááááááá, enfermeira!

Só acho que deveriam ter preservado como na história original, onde esta personagem dança de top-less *_*

Mas eu acho que esse filme não estaria fazendo o sucesso que está, e nem teria os comerciais na MTV que têm, se os nomes "Quentin Tarantino", "Jessica Alba", "Bruce Willis", "Mickey Rourke" e "Benicio Del Toro" não estivessem associados a ele. Falando nestes dois últimos, desafio qualquer de vocês a reconhecê-los de primeira - só fui saber qual era o papel do Mickey Rourke no final do filme.

Não tenho postado/aparecido por três motivos: falta de tempo, falta de computador e falta de assunto. Assim que eu conseguir um dos três eu volto a aparecer.

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sábado, junho 04, 2005

O Guia do Mochileiro das Galáxias (Hitchhiker's Guide To The Galaxy, 2005)

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Passei o ano inteiro esperando por esse filme, e, assim sendo, nada mais lógico que ir assistí-lo na estréia, certo?

Certíssimo. Então, fomos eu, o namorido (quinze mil vezes mais cinéfilo que eu) e os amigos do namorido encarar a última (ou penúltima, sei lá) sessão do dia de estréia do filme. Creio que eu era a única pessoa ali presente que conhecia uns 90% da pentalogia. Mas enfim.

Valeu a pena esperar tanto por um filme, vocês podem me perguntar. E eu respondo: Sim e não.

Sim porque o filme é o máximo, de arrancar gargalhadas desde o comecinho do filme (pelo amor de Zarquon, alguém me explica o que é aquele musical do início? Eu não sabia se me mijava de rir ou se chorava de emoção!) até o final, quando fica no ar a hipótese de vir a existir um segundo filme. O Restaurante No Fim do Universo? Tô dentro! Pena que a parte dos Jatravartids já foi mencionada neste, me atrevo a assim classificar, primeiro filme.

Aliás, essa é exatamente a parte da qual eu não gostei. Que o filme tenha personagens "extras", criados por Douglas Adams justamente para o filme, como por exemplo Humma Kavula (é tão ridículo Zaphod Beeblebrox, muito bem encarnado por Sam Rockwell, gritando este nome que chega a ficar no limiar entre a graça extrema e a estupidez), interpretado por John Malkovich, ou Questular Rontok, a vice presidente da galáxia, intepretada por Anna Chancellor, que ganhou um destaque maior do que no livro, tudo bem. Mas algumas partes foram compactadas de forma a suprimir totalmente aspectos importantes da história, algumas ótimas piadas foram cortadas, e afinal, que história é essa do Zaphod querer ir... não, não vou ser spoiler.

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Mas que senti falta da explicação sobre a prova concreta da não existência de Deus, ou do motivo pelo qual eles conseguiram uma carona numa nave Vogoniana quando Vogons ODEIAM mochileiros (explicação esta que era extremamente necessária para que essa passagem fizesse algum sentido), e confesso que me irritei um pouco com a falta de destaque para Eddie, o computador de bordo. Juro que gostaria de ver sua "interface maternal" ("Now this is going to be your first day out on a strange new planet, so I want you all wrapped up snug and warm, and no playing with any naughty bug-eyed monsters.") ou ouvir algumas de suas piadinhas. Na verdade, o pobre do Eddie, segundo personagem mais legal do primeiro livro na minha humilde opinião, é tão pateticamente feliz (ele é feliz no livro, mas no filme ultrapassa os limites!) que mais parece o Colin, o robozinho que aparece no quinto e último livro.

Falando em robôs e computadores, algo que muito me agradou foi o Marvin, essa coisa branca redonda e fofa na última foto. Eu já amava esse robô do fundo do meu coração desde que li o primeiro livro em português, me apaixonei cada vez mais à medida que fui lendo os demais livros... Por fim, ao ver a coisa FOFA na qual ele se transformou no filme, me rendi. É, de longe, o personagem mais maravilhoso de todos, e rouba a cena legal.

Enfim, não tenho muito mais o que dizer sobre o filme sem ser spoiler, e estou morrendo de sono o bastante pra começar a escrever coisas que não fazem muito sentido.

No geral, apesar de, como velha rabugenta que sou, ter muitas reclamações pra poucas coisas em favor, minha recomendação é positiva: assistam. Se você leu os livros, assista de mente aberta, sem esperar que seja exatamente igual ao livro. Se não leu, assista e prepare-se pra chorar de rir até se xixizar nas calçolas. Mas não deixe de assistir, que é fantástico.

Nota 9.

Atenção para a dublagem de José Wilker para a voz do Guia (era muita informação para caber em legendas, e a dublagem ficou boa de verdade), para o musical dos golfinhos e para a única transformação causada pelo gerador de improbabilidade infinita que afeta a todos e é mostrada no filme. Arthur Dent (Martin Freeman) cuspindo linha? É demais!

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sexta-feira, maio 20, 2005

Filmes dos últimos dias

Assim, ontem nós fomos ao cinema e hoje já acabamos de ver outro filme, então resolvi escrever algo sobre minhas impressões sobre eles.

Star Wars episódio III:
Vou ser spoiler! Anakin vira Darth Vader no final, e nascem Léia e Luke!

Zatoichi:
Alguém me explica o que diabos quer dizer aquelas últimas cenas? Daqui a pouco vai ter nego cantando Apaato Pachi em fim de filme! Socorro!

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quarta-feira, maio 18, 2005

Efeito Borboleta (The Butterfly Effect, 2004)

Cara! Que filme ninja!

Eu já tinha ouvido falar muito bem dele, mas não imaginava que ele seria tão enriquecedor assim.

É a história de um carinha de família problemática que tem um problema um tanto não-usual: ele simplesmente "apaga" alguns momentos - em geral, os mais críticos.

O tempo passa, e, enquanto folheia seus diários, ele começa a lembrar o que aconteceu nesses momentos de blackout. Então ele descobre que pode voltar no tempo e fazer as coisas de um jeito diferente. Daí...

...só assistindo pra ver. Chega de ser spoiler. Mas é o tipo de filme que dá margem a várias e várias horas de discussão. O que aconteceria se tivesse sido assim, e não assado? Muitas vezes, o que poderia ter sido uma boa atitude em dado momento, pode alterar de formas drásticas o seu destino. Já ouviram alguém falar que "é pior a emenda que o soneto"? É exatamente o caso.

O filme ilustra perfeitamente a teoria do caos: o bater de asas de uma borboleta no Brasil pode causar um furacão no Texas, meses depois. Ou, como diria um amigo meu, qualquer coisa que você faz repercute nas paredes do universo, fazendo com que os efeitos da sua ação recaiam, três vezes pior, sobre alguma pessoa aleatória no mundo! Particularmente, amei a tagline: Mude uma coisa, mude tudo!

Se você ainda não assistiu, não devia perder mais tempo! Corra agora mesmo para a locadora mais próxima, entre dando voadoras se preciso, mas pegue e veja!

O filme foi escrito e dirigido por Eric Bress e J. Mackye Gruber, e tem Ashton Kutcher no papel principal (Evan Treborn) e Amy Smart no papel de Kayleigh Miller.

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quarta-feira, maio 11, 2005

Se eu fosse um avestruz, eu correria por aí...

Há algum tempo, baixei de volta todos os episódios de uma das melhores animações já produzidas nesse mundão de meu Deus.

Quem pensa que estou falando de algum anime, ou de episódios perdidos do Picapau, muito se engana. Rendo todas minhas homenagens à fabulosa dupla de ratinhos, Roque e Alfredo.

Me espanto como ainda há pessoas que, dispondo de um computador e de acesso à internet, não conhecem esta maravilha. É maravilhosamente tosco, cretino e nonsense! Seus personagens são extremamente cativantes - atenção aos dramas humanos (?) da pequena Joana, a Tartaruga, em seu episódio título, e ao perfeito retrato mal-falado da terceira idade em estágio avançado de caduquice, o meigo Velho Decrépito, com suas histórias cheias de emoção e aventura, que farão a todos delirar em êxtase, como em Contos Decrépitos.

Muito depois de baixar, resolvi assistir, acompanhada de duas garrafas de malzbier, um pacotinho de Doritos e um pote de caramelos. Admito que me engasguei diversas vezes, enquanto ria e tentava beber. É simplesmente fantástico!

Recomendo especialmente os episódios "Lições de vida", "Moscas" e "Insanus".

E, à partir de agora, consta lá nos links, na parte de webcomics (por falta de categoria melhor para encaixar), o endereço para todos que quiserem conhecer esta maravilha. Ninguém Merece v2.0, seu serviço de inutilidade pública!

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sábado, maio 07, 2005

Cruzada (Kingdom of Heaven, 2005)



Então, como eu ia dizendo antes do computador desligar sozinho e eu perder todo o texto gigantesco que eu já tinha escrito, ontem eu e o namorido fomos ver esse filme. Na verdade, a gente não foi na intenção de vê-lo, mas era o único filme que estava passando num horário que nos permitia voltar para casa antes de meia-noite e que nos interessava assistir.

Eu estava com medo de ver o filme. Gosto da parte da história que fala das Cruzadas, e tive medo de me decepcionar e sair revoltada por ter gasto dinheiro pra ver alguma coisa medíocre.

Não me decepcionei nem me arrependi.

À partir deste ponto, aviso aos incautos que, se ainda não viram (coisa perfeitamente aceitável, visto que o filme estreou ontem) e pretendem assistir, parem de ler. Grandes riscos de spoiling à frente.

Pois bem, não digam que não avisei.

O filme me irritou sim, em algumas partes. Eu detesto paladinos, e Orlando Benício... er... Murilo Bloom... Orlando Bloom sósia de Murilo Benício =p interpreta um perfeito paladino. E eu fiquei de cara!

Pensem nisso: o rei, moribundo e leproso, diz a ele que, se ele quiser, o maior inimigo dele será preso e executado, a esposa do inimigo - amante do herói e irmã do rei - se casará com ele (Bloom, não o rei ou o inimigo) e ele se tornará rei após sua morte - novamente, Bloom, ou Balian, para dar o nome do personagem, e não o rei - que já é rei - ou o inimigo - que já estaria morto, no caso -, bastando fazer o que o rei quer. E o infeliz RECUSA, alegando o desejo de se tornar um cavaleiro perfeito como desculpa. Cavaleiro perfeito meu furúnculo! Dáumtempus! No lugar dele, eu nem parava pra pensar, já aceitava logo de uma vez e estamos conversados.

Além disso, eu odeio/desprezo/tenho horror a membros do clero em geral. E esse filme me despertou este ódio, que eu julgava estar adormecido lá no fundo das entranhas do âmago de meu ser.

"Vamos fugir pela porta dos fundos, de fininho, à francesa, e o resto do povo que se exploda. Deus vai nos perdoar, porque é a vontade dele que esses pobres coitados que não têm quem os defenda morram."

Não fode. No lugar do paladino/elfo arqueiro/príncipe cagão/grumete/peão de rodeio da novela das 8 de plantão, eu teria dado uma espadada/flechada/chicotada no infeliz do puto covarde maldito. De verdade.

Ou jogar o cara lá de cima pra se entender com o exército sarraceno, como comentou essa vozinha fofa no meu ouvido.

Aliás, falando em exército sarraceno, atentem para o rei, general, whatever, do exército lá. O cara é idêntico ao Jafar, de Alladin! Só falta uma arara tagarela pendurada no ombro dele, embora tenha um carinha que buzina coisas no ouvido dele o tempo todo, cumprindo perfeitamente este papel. Além disso, o Saladino - Sal-a-hadin, ou algo do tipo - é bonzinho, ou pelo menos um antagonista perfeitamente justificável.

Ah sim. Faltou explicar o motivo do trocadilho - ou antes, mistura - entre Orlando Bloom e Murilo Benício. O cara, de cabelo meio comprido e preto, está simplesmente idêntico ao protagonista da novela preferida dos migrantes ilegais. Até o cavanhaque é parecido!

Orlando Boinício

Fora isso, a trilha sonora é perfeita, combina maravilhosamente bem com a temática do filme. Os personagens "centrais", por assim dizer, são razoavelmente carismáticos - e a princesa Sybilla, pegável, apesar das sardas.

Então, eu não sei mais o que falar sobre o filme. Então é isso!

Minha opinião de verdade? Assistam, e não se arrependerão. No mínimo, algumas horas de diversão pode-se garantir!

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terça-feira, abril 19, 2005

King Arthur

Então, ontem eu postei no meu flog essa imagem aqui:

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E no caption, um alerta para as pessoas de bem, que apreciam a boa cinematurgia (? suspeita de erro nessa palavra - me avisem se for o caso), assim como eu e meu namorido, não assistirem essa imitação de paródia de filme. Sim, porque não dá pra considerar Rei Arthur um filme sério, de verdade.

Estávamos em Salvador, e o Cris chegou do trabalho com uma cópia pirata do DVD desse filme - saía mais barato que alugar e/ou comprar o original, e ele, tanto quanto eu, estava com medo de ver esse filme e ficou com pena de gastar dinheiro nisso. Era noite, e, na falta de outros filmes que ambos quiséssemos ver, munidos de toda a coragem que tínhamos, fomos assistir, com a certeza de que o filme não podia ser bom.

Antes de narrar o filme, faço aqui um adendo - preciso explicar o porquê de toda essa minha prevenção contra o pobre filme, que até então nunca tinha me feito mal algum. Como todos sabem, sou fã incondicional das histórias de Avalon e Camelot (e, se alguém não sabia disso, saiba agora). Pra mim é inconcebível um conceito de Gwenwhyfar (e não Guinevere ou Ginevra) que não seja a vaca patricinha cristã que fode com a porra toda, um Arthur moreno que não viva atormentado entre a cruz e o caldeirão (de verdade!), um Lancelot que não mate o dragão de Pellinor e não se case com Elaine, além de não ter grau de parentesco algum com Arthur, um Gawaine da mesma idade de Lancelot, um Merlin que não tenha a barba branca chegando até a barriga, entre outras coisas que povoam o imaginário público no que cerca essa história tão antiga que só não se perdeu no tempo por persistência dessas criaturinhas vis que chamamos de humanos. Enfim, adiante.

O filme começa, se não me engano, com uma tropa de bárbaros de uma região cujo nome me esqueci sendo levada para integrar as fileiras do exército romano, e um jovem Arthur na beira do rio, com a mãe lavadeira, esculpindo uma bagacinha lá em barro ou seja lá o que for aquilo. Vem um coroa que era sacerdote ou coisa que o valha, e promete a Arthur que eles se encontrarão em Roma.

Mas peraí - Arthur de Pendragon, filho de uma lavadeira, vivendo naquela miséria? Até onde sei, Arthur é filho de Uther de Pendragon com Igraine, irmã do meio da senhora do lago! Filho de lavadeira uma porra!

Daí, aparece um campo de batalha, e Arthur, Lancelot, Bors, Gawaine e sua patotinha descem o cacete em uns saxões malvados que queriam matar um carinha lá do clero que teoricamente deveria estar dentro do coche mas não estava e... Bem, resumindo, foram uns 15 a 20 minutos de batalha completamente sem sentido.

Finda a batalha, foram todos para uma cidadezinha, onde estavam todas as amantes, esposas, filhos, bebidas e comidas preferidas dos heróis. Mostra-se que eles tinham um acordo com Roma, que depois de cumprir uma tal missão eles seriam livres pra voltar à sua terra natal. E eles já tinham terminado a missão. Então, teoricamente o papel do clérigo doido com cavanhaque mefistofélico lá era simplesmente entregar a "carta de alforria" deles, mas... Será que alguém pode adivinhar?

Ééééé! Como os romanos são muito pau no cu, eles inventaram mais uma missão: a trupe superstar de Arthur tinha que ir resgatar não sei quem não sei aonde, em algum lugar que ficava além da fronteira dos bárbaros selvagens - acho que o nome da terra era Avalon no filme, mas eu já estava desistindo de prestar atenção nessa hora, e, além do mais, nomes não importam, já que tudo é apenas uma desculpa pra mais porradaria gratuita e sangue espirrando pra tudo que é lado.

Foi aí que a gente desencanou de assistir e foi fazer coisas mais interessantes, como brincar de tiro ao alvo com cadáveres de mosquitos e acompanhar na varanda a disputa de velocidade entre duas lesminhas, entre outros tópicos de maior interesse (estou certa de que vocês são capazes de pensar em coisas mais úteis). Quando voltamos a prestar atenção no filme, estava tendo uma batalha, que, quando terminou, rolou um interlúdiozinho entre Arthur e Gwenwhyfar, Lancelot morreu (como assim?! Ele não virava padre antes de morrer, já velhinho, depois de ter filhos e o escambau? ¬¬) e os dois pombinhos se casaram... num ritual pagão, celebrado por Merlin!

Acabou o filme, e, mesmo tendo passado mais de 1h sem realmente prestar atenção nele, me arrependi de tê-lo assistido. O cara simplesmente pegou uma história conhecida e razoavelmente popular (fala sério, quem da minha geração ou da anterior nunca leu/ouviu nada sobre Rei Arthur quando ainda pequeno? Até as crianças de hoje em dia já viram algo sobre no Sítio do Picapau Amarelo!), distorceu todas as lendas que existem de forma a ficarem exatamente o contrário do que são (se bem vi, antes de casar com Gwenwhyfar, Arthur não era rei nem da carne de sol, só pra citar um dos detalhes) e aproveitou todo o assassinato histórico que cometeu pra retratar cenas de batalhas homéricas.

Pra completar, os atores são ruins e pouco carismáticos, e as tais cenas de batalha, apesar de ser sangue pra tudo que é lado, são medíocres.

Resumo e conselho final: Aproveite melhor seu tempo e seu dinheiro. Se quer ver um filme teoricamente de cunho histórico mas com muita porrada, pegue Tróia em vez de Rei Arthur. A lenda original foi preservada de forma razoável, as cenas de batalha são mais bem feitas e você ainda pode ver a bunda do Brad Pitt. Só por isso, Troy já dá de 10 a 0 em King Arthur.

E tenho dito!©

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