domingo, janeiro 30, 2005

Faxina - parte 2

09:41 29/01/05

Continuação do post sobre a faxina

Ok, vamos ao quarto. Não pode ser tão difícil - arruma cama, varre chão, passa um paninho de leve... ledo engano. Tudo começa pela abertura da janela.

Ah, minha janelinha. Passa 24/7 trancada, por conta do ar-condicionado. Mas é dia de faxina, então vamos abrir as janelas e deixar as boas energias do sol entrarem! Acho que eu sou um poço de energias negativas, ou a casa estava carregada, porque o raio da janela não queria abrir de jeito nenhum. Maldito trinco emperrado... Empurra daqui, puxa de lá, o trinco cedeu. A janela abriu, a luz entrou e o sangue pingou.

Peraí... sangue? É. Sangue. Enfim, descobri porque todo santo dia de faxina eu termino o dia com um corte na dobra do indicador da mão esquerda. Sou canhota, como poucos sabem, e obviamente foi com essa mão que eu tentei abrir o trinco. Lá se vão 10 minutos do meu precioso tempo fazendo um curativo no dedo, precário, porque não tinha esparadrapos nem mertiolate nem nada que os valesse. Segura firme com a toalha até estancar, e isso levou um bom tempo, lava com sabonete de joá, que é cicatrizante, passar pomada de aroeira, que também é cicatrizante, embrulha no algodão levemente umedecido, pra não grudar no ferimento e unir as pontas... pronto, curativo feito, vamos lá tirar os bichos de pelúcia de cima da cama.

Bichos de pelúcia, lençol e travesseiros transportados para a sala do computador, edredon estendido em umas cadeiras na garagem pra pegar sol, sapatos jogados na sala do computador, bem como ventilador mochila lixeira mesinha de cabeceira, sofá-cama fechado, chão varrido, passa pano, tudo pronto. Aí mais sangue cai no chão - o ferimento não ficou bem cuidado, o sangue não estancou, volta pro banheiro... vocês têm noção do inferno que é torcer um pano de chão cheio de água sanitária com um corte no dedo que não para de jorrar sangue?

Fiquei com preguiça de varrer a cozinha e o corredor e a despensa, e arrumar a salinha do PC. Parada estratégica para virar o cobertor, tomar mais um suco, fumar mais um cigarro e suar feito um porco.

A saga continua...

+++

Sim, eu sei o que vocês estão pensando. Ninguém quer ler sobre a minha faxina aleatoria, ninguém quer saber da minha vida e eu sou uma tremenda desocupada que para de trabalhar a cada meia hora pra escrever besteira. Enfim, já está acabando.

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Achei o tal escorpião, e o matei. Só descobri hoje, pela análise do rabo e do ferrão, que ele não era venenoso. Droga.

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sábado, janeiro 29, 2005

Faxina - parte 1

Bem, enquanto eu fazia a limpeza aqui em casa eu escrevia o resumo dos acontecimentos. Sei que ninguém vai ler isso, mas eu preciso desabafar.

Ficou enorme, então eu dividi em 3 partes. Aí vai:

08:54 29/01/05 Parte 1

ARGH!

Eu juro. Juro que fui idiota. Idiota de pensar. Pensar que eu acabaria essa miserável faxina em no máximo 1h30, como da última vez em que trabalhei sob pressão do departamento de inspeção sanitária tabatinguense - representado na pessoa de Dr. Paulo Cezar, advogado, contador, inspetor sanitário amador e pai desta que vos fala.

O PROBLEMA é que dessa vez a inspeção será feita pela minha amável boadrasta, que é deveras exigente, ao contrário de meu pai, para quem um chão livre de terra, ausência de teias de aranhas aparentes e uma aparência não de todo desagradável à vista são suficientes. Dessa vez, é pano de chão, espanador, lustra-móveis, botas engraxadas e roupas penduradas no varal, pingando e exalando o doce aroma do sabão em pó de qualidade duvidosa que compro por doer menos no bolso. Uma hora e meia pra fazer uma geral na casa com direito a matar insetos e tirar todos os potes de tempero de cima da mesa e lavar as prateleiras da geladeira? Não fode. Nem que eu tivesse 15 braços dava...

Botei pra tocar o CD 'Not for your ears', do Evanescence, e decidi começar pelo banheiro, aonde Aninha costuma ser mais exigente. Varre o chão, tira teias de aranha, passa pano no chão, limpa a privada, limpa a pia, arruma o armário... Pronto! Pronto? Não! Faltou limpar o box! É, crianças, meu banheiro (como citado no post anterior) é imenso. Aliás, não é só imenso - é maior que a sala onde fica o computador. É quase maior que meu quarto, definitivamente maior em espaço útil. Duvido que a pessoa que projetou esta casa tivesse registro no CREA, pra fazer uma casa onde o banheiro é o maior aposento. Mas tudo bem, eu não pago aluguel nem IPTU, e cavalo dado não se olha os dentes. Deixei o chão de metade do banheiro secando, a outra metade suja com a gordura de meu corpo, e fui adiantar o serviço na cozinha.

Ê, imundície! Sem nem saber por onde começar, ataquei primeiro a louça - ah! Montanhas de pratos e copos, alguns talheres, uma panela de miojo e um pote de bolachas me entreteram por uns bons 20 minutos. Depois, a mesa. A difícil tarefa de empilhar as latas de achocolatado e farinha láctea no armário da despensa me ocupou por uns instantes. Depois, decidi jogar fora as garrafas vazias de cerveja que teimavam em se empilhar numa das prateleiras mais baixas - oh, paciência, não tenho culpa de beber tanto. Limpei a mesa, quase derrubei a geladeira na tentativa de tirar a prateleira suja de sangue de carne - raios, por que diabos desisiti de abandonar a carne vermelha? Bifes de frango empanados podem não ser exatamente saudáveis, mas sujam menos que uma bandejinha de isopor cheia de bifes de lagarto redondo. Ok, prateleira lavada, mesa limpa, só restava limpar o fogão todo sujo de gordura e água de arroz, e o chão cheio de farelos e insetos mortos de tudo que é tipo e gênero. Resolvi voltar para o banheiro.

Tudo bem, o serviço agora era mais fácil. Era só recolocar a lixeira e a escova da privada, e esfregar um pouco o chão do box para que perdesse aquela cor meio bege e voltasse a ser branquinho e reluzente. Esfrega, esfrega, esfrega, perde o equilibrio, cai, levanta, volta a esfregar, e só aí lembra de tirar o tapetinho de plástico furadinho que fica bem embaixo do chuveiro. Com algum esforço o levantei e constatei que ali é que moravam os micróbios... Deuses! Tinha tanta gordura que nas partes que tinham os furinhos até estavam marcadas no chão em uma cor bege-amarronzada-cor-de-burro-quando-foge! Pisei ali sem querer e cai no chão de novo, me sentindo uma personagem de uma comédia pastelão qualquer.

Bem, o resultado é que depois de algum esforço consegui deixar o banheiro impecável. Parei um pouco de trabalhar (afinal, quase metade do trabalho estava concluída, já que o banheiro, a despensa e a cozinha juntos dão cerca de 70% da casa, e só faltava limpar o chão da cozinha e da despensa...) para tomar um delicioso suquinho de abacaxi com carambola (sim, eu gosto de sucos exóticos) e fumar um cigarrinho. Tá dando uma preguiça do cão de terminar essa limpeza, mas só paro pra descansar depois de tudo limpo, as roupas lavadas e meu estoque de sucos em pó e bonos de chocolate estar reabastecido!

Vou só tomar mais um suco. E fumar outro cigarro. E escolher outro CD pra ser trilha sonora da faxina, já que a última faixa do Evanescence acabou agora. Vamos a Michael Jackson!

Só espero não encontrar o escorpião (vide post anterior) enquanto varro o chão da cozinha.

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Coturnos, meias coloridas, aracnídeos, TPM e afins

São 10 para as 4 da manhã. Camisa masculina azul amarrada na altura dos pneuzinhos da cintura, calcinha-de-velha que um dia foi amarela e hoje em dia nem tem cor mais e que tem um furo numa parte estratégica porém não proposital, meias multicoloridas até os joelhos e coturnos. Eu não sei se sou normal.

Hoje meu ódio por aracnídeos se manifestou da forma mais contundente possível. Murphy não gosta de mim.
Primeiro, a fome. Fome avassaladora, típica de quem acordou às 6h da tarde e não comeu nada além de 2 bonos até 1h da manhã. Cozinha, frango grelhado, abre a geladeira, tira o frango, vai pro fogão e... que bichinho é esse do lado do garrafão vazio de água?

Um escorpião. Um escorpião-escorpião-escorpião na minha cozinha. God, I miss civilization.

Ok. Calça meias e coturnos pra proteger os pés. Pega pá de ferro, mata-bicho, água sanitária, lança-chamas, carrega tudo nas 4 mãos e vai matar o bicho. Cadê o bicho? Tá embaixo da estantezinha de metal onde ficam as louças e o microondas. Tá, espera, ele não vai ficar ali pra sempre. Pena de matar o bicho - ele é tão bonitinho... Faz o frango grelhado, come na frente do PC enquanto fofoca com amiguinhos no MSN, pensa em deixar novamente de comer carne bovina ou suína e ficar no franguinho pra sempre, volta pra cozinha pra deixar a louça e conferir a situação do escorpião.

Sumiu de novo? Ah não, tá embaixo da mesa, novamente numa posição inacessível. Novamente, deixa ele quieto, faz um nescau de sobremesa, toma, faz outro nescau, vai deixar o copo na cozinha e vê que o bicho sumiu. Deve ter ido embora pelo mesmo buraco que usou para entrar. Dane-se. Não ia mesmo rolar coragem para matar.

Horas depois, vontade de fazer xixi. Vai ao banheiro, ainda com seus coturnos-meias-camisão-calcinha-furada. Finíssimos fios de uma matéria translúcida grudam em seu corpo e escorrem pelas suas pernas ao tentar entrar no banheiro. Fios translúcidos? Acende a luz. Teia de aranha, gigantesca, indo do armário (estratégicamente colocado dentro do banheiro ao invés de no quarto, por uma falha arquitetônica que causa falta de espaço no último e espaço suficiente para uma orgia no primeiro) até a televisão. Isso não estava ali à meia-noite, quando ela foi tomar banho/se empattyzar. Culpada identificada: aranhazinha vermelha, meio centímetro de comprimento, ágil e fujona. Vassoura para tirar os fios da teia, coturno para matar. Urino, defeco, sou feliz e leve agora.

Volto pra frente do PC. Leio esse blog aqui e fico feliz em ver que não sou a única mal humorada do mundo.

Sim, eu sou mal humorada. E estou mal humorada. Vejam bem:

- Tenho um escorpião em casa, e ele pode me picar a qualquer minuto.

- Só vou dormir depois de terminar a faxina que começarei a fazer às 5 e meia da manhã, ou seja, quando amanhecer - 6h30 para quem não mora no nordeste. Odeio cheiro de água sanitária.

- Tenho uma semana (sim, consegui aumentar o prazo) para terminar de digitar 140 páginas, das quais só digito duas ou três por dia. Detesto matemática, detesto gráficos de funções.

- Levei um pseudo-pé-na-bunda esses dias, de alguém que eu nunca deixei de amar apesar de fazer 3 - isso mesmo, TRÊS - anos que terminamos. Espero que ele não leia isso.

- Gasto 2 reais em transporte para ir comprar cigarros, graças à péssima posição geográfica desta pocilga onde vivo.

- Meu pai não quer me deixar prestar vestibular para aquilo que quero. Eu digo 'jornalismo!' e ele diz 'Ciência da computação!'. Parece haver uma pequena falha de comunicação entre nós. Acho que é porque falo muito baixo, e ele é surdo.

- O fotolog gosta de me deixar apreensiva. Anuncia sempre que vai levar uns 30 minutos para a foto ir ao ar, e eu posto de novo. Só para ficar com duas fotos iguais no mesmo dia. Maldito seja o cypher.

- Minha menstruação está atrasada. Isso não me deixa apreensiva, graças à minha abstinência sexual forçada por 5 meses, mas prolonga minha TPM. Meu cisto faz com que, como diz a autora do blog que eu estava lendo, meu útero dance balé e meus hormônios tornam impossível qualquer um conviver comigo sem me mandar ir à merda em 5 minutos de conversa. Isso me inclui - já me olhei no espelho 3 vezes só para me mandar ir me lascar, me fuder, ir pra puta que pariu, coisas do gênero.


Enfim, estou de mau humor e isso não é mais tão engraçado como costumava ser quando eu era mais nova. Tenho uma Sana-chan (de kodocha) desenhada na minha mão, e ela está rebolando e acenando para vocês. Blé.

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Campanha

É isso aí. Aderi à campanha do frost. Agora, meu nick no MSN e aqui no blog passa a ser Arielle. Não gostou? Foda-se!

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quarta-feira, janeiro 19, 2005

Curso Zomboid de Sobrevivência Para Quem Mora Sozinho v1.0

Zomboid inutilities and babacations orgulhosamente apresenta...

Curso Virtual de Sobrevivência para Quem Mora Sozinho v1.0

Sim, é isso mesmo, pequeno gafanhoto! Com este pequeno curso seus problemas de sobrevivência misântropa se acabaram-se!

O curso será dividido em 6 módulos:

1. Convencendo seus pais
1a. Papai, eu (ou minha namorada) estou grávida!
1b. Como usar as festas e bagunças em benefício próprio
1c. Seu péssimo temperamento pode ser um aliado
1d. Responsabilidade: um mal necessário

2. Arrumando sua casa
2a. Gavetas e armários
2b. A função original da vassoura
2c. A importância de varrer embaixo de tapetes e atrás do sofá
2d. Água Sanitária: Amiga ou Inimiga?
2e. A louça de hoje é a fonte de renda da biotecnologia amanhã
2f. Economizando dinheiro, gastando calorias e trabalhando o tórax

3. Comida
3a. Tudo o que você precisava saber sobre o fogão e sempre teve medo de perguntar
3b. E quando o gás acaba?
3c. A geladeira é meu pastor e nada me faltará
3d. Indo às compras
3e. Comida congelada x comida caseira
3f. Jogar campo minado e deixar o bife fritando?! - Como se alimentar e evitar incêndios ao mesmo tempo
3g. Receitas práticas para salvar sua vida

4. Contas
4a. Aula básica de matemática financeira
4b. Poupando tempo, dinheiro e saco
4c. Organizar é preciso, pagar também é preciso

5. Vizinhos
5a. Vizinhos de cima - conheça seus direitos
5b. Vizinhos de baixo - respeite para ser respeitado
5c. Música x Política da boa vizinhança
5d. Evite constrangimentos - a utilidade das cortinas

6. Animais de estimação
6a. Ele é o que come - e você é quem paga o pato
6b. Salvando sofás e pés de mesa
6c. Conseqüências do cárcere privado

***

Esses são os módulos do curso. À medida em que eu for escrevendo mais, vou postando. Acredito que com isso posso ajudar as pessoas a saber se virar melhor. Em algumas semanas, creio eu, ele estará concluído. É claro que continuarei a postar minhas bobagens habituais, mas esse trabalho será meu carro chefe.

Afinal, tudo para não trabalhar de verdade. Tá pensando o quê?

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terça-feira, janeiro 18, 2005

Considerações sobre a nostalgia

Post Mood: Guns n' Roses - Rocket Queen

Vamos falar de nostalgia.

Pela manhã, depois de assistir pokémon e indubitavelmente sem mais nada pra fazer (se é que eu tinha algo para fazer, já que eu estava assistindo pokémon), vim à sala do PC na esperança de matar o tédio e juntando coragem para fazer a famigerada faxina que vinha adiando há uns três dias.

Desordenadamente colocando tudo nos seus devidos lugares, vi minha camisa da feira de ciências da escola do ano passado, com as assinaturas de meus amigos da escola largada displicentemente sobre uma das cadeiras desta sala. Dobrei-a e cuidadosamente fui guardá-la junto com a camisa do CEAPJ do ano retrasado, igualmente assinada por pessoas do próprio Pradoc, do Beco, da CEFET... até tinha uma assinatura do meu primo! No que abri a gaveta em que esta estava guardada, não resisti a reler as coisas que as pessoas escreveram.

Foi incrível, indescritível até, o sentimento que me abateu. Nossa, pessoas que conviveram comigo por um ano apenas, ou menos, já que tinha lá assinaturas de pessoas que só fui conhecer em outubro de 2003 e de quem me despedi em dezembro... Tantas mensagens bonitas e tanta vontade de chorar que me deu! Ou é a minha TPM que me deixa emotiva, ou realmente aquelas pessoas, por menos tempo que tenhamos convivido e por piores exemplos que fossem, são importantes pra mim.

Só tinha duas assinaturas de pessoas que me conheciam (mais do que de vista) antes de 2003, tirando, é claro, a do meu primo: a da Juliana Poly e a do Mangá. A da Ju estava consideravelmente apagada, e a do Mangá foi profundamente significativa e me fez lembrar 2001/2002, anos em que vivi uma história completamente louca e sem sentido nenhum, criada por uma criatura pra lá de mentirosa e curiosamente carismática (até que se provasse o contrário, o que invariavelmente acontecia) que conseguiu envolver adolescentes e alguns adultos de quase todo o Rio de Janeiro (e até de alguns outros estados) e foder belamente com a vida de alguns desses. Incluindo a minha, a do Jimmy, a da Marri, a da Simone, a da minha mãe e possivelmente muitas outras de pessoas menos importantes pra mim. Nostalgia, nostalgia.

Li a assinatura do Thales. Ele prometeu me matar se eu lavasse a camisa e a assinatura desbotasse, e eu acho que ele provavelmente iria querer me matar se visse o estado das assinaturas... Mas a culpa não foi minha! A culpa é toda da minha empregada, que é analfabeta, logo não tinha como notar o valor sentimental de toooodos aqueles risquinhos azuis, e cujo trabalho inclui limpar camisas brancas amareladas de tão encardidas. Isso nos leva ao assunto do próximo post, que será um guia de como evitar problemas morando sozinho. Mas enfim.

Terminei a sessão nostalgia dobrando cuidadosamente a camisa e guardando-a, com a outra camisa, passagens de ônibus, poesias de ex namorados (incluindo essa aqui), entradas de cinema, entradas de shows, pétalas da rosa que o Youko me deu, a flor que a Dani me deu antes de eu viajar, a pulseira que ela também me deu no dia do folclore, as miçangas das outras pulseiras que ela me deu antes e que arrebentaram, a pulseira que a Mai fez pra mim, bem como o pingente de um cordão que ela me deu há duzento anos, a pulseira que a Luana me deu, um cordão da minha mãe, minha coleção de fotos 3x4, o Kuwabara e a anjinha que o Himura me deu, os anjinhos que a Ana Faléx me deu de aniversário, o anjinho da festa de 15 anos da Patrícia Monteiro, minhas agendas de 1999 até 2003, enfim, uma porrada de cacarecos que trazem lembranças altamente nostálgicas de momentos maravilhosos que vivi.

Fiz a faxina, tomei banho, comi uma fruta, vou dormir. Bah.

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segunda-feira, janeiro 17, 2005

A Gothic Romance 2

Saroth: ae Morgaine_LeFey

Saroth: to fazendo uma letra gotica saca so

Saroth: a musica vai se chamar

Saroth: Risse des Geliebten

***
Risse des Geliebten

da die schwarzen Winde der Nacht mir Alpträume holten, könnte ich sehen, daß Abzahlung in den Kerzen beleuchten

die Größe Ihrer Schönheit konnte mit der Größe meiner Traurigkeit nur verglichen werden da die Belastung der Liebe meine Hoffnung weg trägt, schreie ich die Risse des Geliebten

der Nachtnebel könnte mir Verzweiflung nur holen, während in meinen Träumen ich Sie berühren könnte, MA Lattenhautschönheit als der Hahn krähte, ging meine Welt Gott, da das ligh in meinem Fenster glänzte

Sie Körper scheinen, also entfernt zu mir, als die gleiche Zeit äußern Sie sprechen leicht an meinem Ohr diese Nacht, als Ihr Lächeln mir glänzender als alle Sterne zusammen schien, wird nie vergessen

wenn die Nacht scheint zu kommen, und ich kann nicht entgehen, dort ist nur eine Sache nach links... schreien die Risse des Geliebten.

***

[TRADUÇÃO BABELFISH]

Tears of the Loving

since nightmares got me the black hoist of the night, I could see that light up payment by instalments in the candles

the size of your beauty could be only compared with the size of my sadness the load of the love my hope away carries, cries I the tears of the loving there

the night fog could only get me despair, while in my dreams I could affect you, mA Lattenhautschoenheit as the cock crowed, went my world God, since ligh in my window shone

They bodies seem, therefore removes for me to, when the the same time express you speak at my ear this night, when your smile seemed more shining to me than all stars together, becomes easy never vergess

if the night seems to come, and I, there am only one thing cannot escape to the left... cry the tears of the loving.

***
[LETRA ORIGINAL]

since nightmares got me the black hoist of the night, I could see that light up payment by instalments in the candles

the greatness of your beauty could only be compared with the greatness of my sadness

as the burden of love carries my hope away, i cry the lover´s tears

the night mist could only bring me despair, while in my dreams i could touch you, my pale skin beauty

when the cock crowed, my world went down, as the ligh shone in my window

you body seems so distant to me, as the same time you voice speak gently at my ear

that night, when your smile seemed to me more shiny than all the stars together will never be forgotten

when the night seems to come, and i don´t know how to escape, there´s only a thing left...

to cry the lovers tears.

***

CADÊ MINHA FAQUINHA DE MANTEIGA?

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domingo, janeiro 16, 2005

A Gothic Romance

Hypopo: [Morgaine_LeFey] por isso q eu te amo tb
Hypopo: e vc eh o amor da minha vida
Hypopo: casa comigo paixão
Hypopo: aí vamos os 2 ficar deitadinhos num caixão pra sempre lendo poesia e tomando sangue de boi
Hypopo: ^.^
Zomboid: claro
Zomboid: ai a gente faz um pacto de suicídio
Zomboid: imagina que lindo
Zomboid: o cemitério
Zomboid: lua cheia
Zomboid: vinho tinto
Zomboid: e a gente se matando........
Zomboid: oh, a agonia, a dor, a depressão!

***

Zomboid: porra hahaha
Hypopo: uhauhuhauhauhauauha pqp
Hypopo: nego gosta mesmo disso ?

***

Se mais algum gótico ou PMD com desejos suicidas me abordar no MSN, eu vou me deixar contaminar, e tentar me suicidar com uma faquinha de manteiga.

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Ônibus, preconceito e coisa e tal

Então, já que falamos em chocolates, me lembrei de uma coisa...

Mentira. Tudo mentira. Eu não lembrei de nada relativo a chocolates. Mas é que meu pc deu pau assim que eu terminei de escrever o post, e eu fiquei tão puta da vida por ter que reescrever tudo que perdi o início do fio da meada. Mas enfim.

Anteontem eu fui de ônibus a Olinda. Terrível experiência, que temo ter que repetir algumas vezes, talvez até diariamente, daqui pra frente.

Assim que subi no ônibus, notei alguns olhares enviezados para a minha pessoa. Olhares meio enojados, meio de estranheza.

Discretamente dei uma cafungada debaixo do meu braço. Não, meu desodorante não estava vencido.

Quando vagou um banco, sentei e puxei o espelho para ver se não tinha uma catota pendurada no meu nariz. Não, não tinha.

Analisei minha roupa e minha aparência. Impecáveis, como cabe a uma dark patricinha indo resolver assuntos de ordem profissional e/ou burocrática. Então, o que diabos havia de errado?

Aí é que eu me dei ao trabalho de analisar as pessoas no ônibus, minha atividade predileta nesses momentos de ócio forçado. E me dei conta de que eu era provavelmente a única pessoa em todo o ônibus cuja quantidade de melanina na pele não me permitia sair de casa sem passar um filtro solar fator dragão vermelho. Então era isso? Eu estava sofrendo preconceito étnico por ser quase translúcida?!

Ora diabos. Os afro-descendentes lá do sudeste reclamam o tempo todo de serem minoria, serem chamados de preto, neguinho, tição e etc. Estão indo pelo caminho errado!

Deveriam todos vir para o nordeste. Aqui eles são maioria, e nós, pobres caucasianos, somos chamados de galegos e somos discriminados ao subir em um ônibus intermunicipal. Ou então o sudeste podia exportar branquelos para cá, para igualar as coisas.

Mas o que estou dizendo?! De acordo com meu novo amiguinho de RST, Iago, que por sua vez baseou-se em argumentos lógicos e plausíveis, de autores conceituados e etc, uma sociedade igualitária é, por definição, utópica. Estou apenas a filosofar sobre como seria bom se tudo fosse equilibrado.

E se os amigos afro-brasileiros também fossem menos frescos. Então a gente pode ser chamado de branco, branquelo e cara-pálida, tendo que levar isso na boa, enquanto eles não podem ser chamados de preto, neguinho, pretinho e tição? É negro? Então que nos chamem de alvos! Peraí... Não, alvo fica esquisito. De qualquer forma, negro também é uma cor. A diferença é nula. Eu não vejo preconceito aí. Se alguém vir esse raio de preconceito nisso, por favor, me explique. Eu quero entender.

Eu já tô de saco cheio de ser chamada de racista pelos afro-descendentes do sudeste e de sofrer preconceito étnico pelos afro-descendentes do nordeste. Isso tem que mudar, e eu já sei por onde começar a mudança.

Nunca mais vou pegar ônibus.

Ah, vai. Kombi até é mais barato.

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sábado, janeiro 15, 2005

Chocolate


Fianna:
sanduiche de presunto...a comida predileta do chaves
Zomboid:
e minha também *_*
Zomboid:
junto com chocolate, chocolate, lasanha, chocolate, estrogonofe, chocolate e... chocolate!
Fianna:
vc gosta de chocolate?
Zomboid:
é verdade, eu esqueci... sim, eu gosto de chocolate! *O*

+++

Eu já falei pra vocês que eu adoro chocolate? ^____^

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quinta-feira, janeiro 06, 2005

Eu sou uma pessoa feliz. Não tenho do que resmungar da vida - afinal, tenho brigadeiro pra comer, meu pc voltou do conserto e todas as minhas músicas foram preservadas.
Todas? Não! Espere! O desgraçado do técnico mandou pro espaço meu 1gb de mp3 de j-rock, tudo dos 80 que eu tinha e o cd do Disturbed! Maldito!
Mas enfim, eu estou de volta, e tenho coisas novas para contar pra vocês. Nesse momento eu estou ouvindo o CD novo do Evanescence, e sinto vontade de contar as circunstâncias em que o recebi.
Na minha turma da escola teve um amigo oculto. Fizemos uma listinha de presentes que cada um dos participantes iria querer receber, preço mínimo de 5 reais. Organizamos uma festinha, fizemos uma vaquinha (cota, em pernambuquês) pra comprar o bolo e os balões (ou bexigas) e escolhemos para o dia da festa, entrega dos presentes e a famigerada 'aula da saudade' (considerada como solenidade pelos organizadores da formatura!) para o dia da entrega dos resultados.
A comida era razoável, o bolo tinha coco (cÔco, ok?) e eu odeio coco, e os professores responsáveis pela turma fizeram a gente dançar a famigerada dança das cadeiras e pagar micos como dançar brega, fazer declaração de amor pro professor de informática e coisas humilhantes do tipo. Foi um sofrimento, eis a verdade.
Pelo menos o meu mico foi um mico saboroso. Fazer uma bola gigante com três chicletes na boca. Eram de maracujá. Delícia, amiguinhos. Só fiquei com o maxilar doendo pro resto do dia. Mas isso não vem ao caso.
Finalmente, chegou a tão esperada hora da entrega dos presentes. A minha amiga secreta, de quem gosto muito (e não estou sendo hipócrita e fazendo média com ela em afirmar isso, porque ela sequer faz idéia da existência desse blog) e a quem tive sorte em tirar (a construção dessa frase me soa estranha mas enfim) foi a Dani, e ela pediu um par de sandálias de couro. Simpático, não? Bem Maria Bonita...
Então, gastei 17 reais pra comprar o presente. Na hora da entrega, descobri que minha amiga foi a Jacyara, outra pessoa que eu adoro de paixão. E foi ela quem me deu o CD novo do Evanescence... ou antes, um genérico dele. Tá, ela me deu uma caixa de bombons também. Tudo isso junto deve ter dado uns 8 reais.
Tudo bem que na lista de presentes eu disse que o CD podia ser genérico, mas é porque eu achei que ninguém ia me dar, visto que eu sugeri também penduricalhos e badulaques pro meu cordão prateado que eu não tiro nem pra dormir ou tomar banho, ou blusas, ou sei lá.
...Ah, quer saber? Eu gostei pra chuchu do presente. E no presente momento, não posso deixar de me perguntar:
HOW MANY DINGO VERSIONS DOES THAT STUPID BRING ME TO LIFE SONG HAVE FOR ZARGON'S SAKE?
Iogurte de banana e maçã, sanduiche de manteiga acebolada e apresuntado de frango e um potão inteiro de azeitonas verdes pra vocês.
E que a música do Michael Jackson os proteja!
Depois eu conto como foi meu reveillon super chique.

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