quarta-feira, junho 14, 2006

Liv Kristine - Enter My Religion (2006, Roadrunner records)

É, depois de me viciar profundamente em Leaves' Eyes, rendi-me e baixei o novo cd da Liv Kristine, ex Theatre of Tragedy/atual da banda supracitada.

Enter My Religion é... é. Bom, o que posso dizer? Adoro vocais femininos, líricos ou semi, e Liv Kristine sempre foi uma vocalista que me puxava pelo pé, entrava pela unha do dedinho mínimo e chegava lá no coração (eca, que frase brega). Mas só o fato de ter adorado o álbum não justifica um post aqui, certo? Tem que ter alguma coisa sobre a qual eu possa fazer piadinhas.

Pelamordedeus baixem a primeira música, Over The Moon. Não sei quanto à opinião de vocês, mas eu particularmente acho que ela teria ficado melhor com outra cantora/banda. Savage Garden, talvez. Nada contra Savage Garden, eu até gosto, mas é que... sei lá. A música é boa, mas é meio pop demais pro que se espera de uma mulher com um currículo musical tão metal quanto a dita-cuja.

Fake a Smile, a segunda música, é uma baladinha muito gostosinha que, a princípio, me lembrou Jewel. Também tem uma levada bastante popzinha, do gênero que se esperaria encontrar num fim de festa daquelas matinês que todo mundo ia aos 13-14 anos. Pra mim, é ótima de se ouvir em dias chuvosos.

All the time in the world, por algum motivo, acho que pelos arranjos com as guitarras havaianas, me lembra (vai, agora é hora de me crucificar) Avril Lavigne. É mais uma balada, dessa vez mais saltitantezinha. Me faz pensar também em musiquinhas de encerramento de filmes ambientados no final dos anos 70 mas gravados em plenos anos 2000. Sei lá, né.

My Revelation tem o estilo mais próximo do que se espera de Liv Kristine, ao menos no que se refere ao vocal. O ritmo me lembra algo de Cranberries. Também é bem popzinha, mas as vocalizações dessa moça são simplesmente perfeitas.

Coming Home é uma gracinha. E eu quase posso ver Liv Kristine usando uma roupinha superfashion parecendo tirada do figurino de Malhação, dançando e cantando e contracenando com algum atorzinho meia boca pelo menos uns 15 anos mais novo que ela em um clipe na MTV. Juro.

Trapped in your labyrinth nos primeiros acordes me lembrou HIM. Depois, descambou pra Avril Lavigne (de novo!) e acabou virando um samba do crioulo doido. Mas, apesar da mistureba, eu gostei da música sim. Como era de se esperar. Quando ouvirem, cuidado pra não resistir à tentação de saltitar no finalzinho. Moving on.


Blue Emptiness... Que toquezinho de ukelele é aquele no começo? Ainda mais se você considerar que o que segue é uma balada quase toda só no piano + vocal, entrando depois uma bateriazinha suave, suave, maior estilo Tori Amos/Jewel/Trilha sonora de desenho da Disney das antigas. Sim, eu vejo Aladin e Jasmine voando num tapete voador. Ou mais um AMV de FF8, credo.
Tá, sem brincadeiras, a música é linda, e tem um quê de refrescância (hã? Música é ar condicionado agora é? Então tá). Algo como aquela brisa que bate depois da chuva, sabe? Cheiro de terra molhada e tal. Como quando você chora horrores e, depois de ficar com a cara vermelha-extintor-de-incêncio, aquela pessoa especial vem e te dá um abraço, e surge um arco-íris no horizonte.

You are the night é totalmente dançante. Acreditem ou não, mas sabem aquelas festinhas de colégio? Então. É ouvir o raio da música e rever aquele bando de pré-adolescentes brigando pra decidir quem escolhe o próximo CD (ou LP, dependendo da idade) e de repente um ganha e os outros saem pra pegar um refrigerante ou uma coxinha na enorme mesa de quitutes trazidos pelos convidados. Aí um ou outro carinha toma coragem e tira a garotinha de quem ele está a fim pra dançar e a galera fica botando pilha pra eles irem pra um canto mais sossegado, enquanto as amigas da garotinha ficam num canto dando risadinhas.
Conseguiu imaginar a cena? Pois é, You are the night seria a trilha sonora perfeita pra essa cena. É algo nostálgico, na verdade.

Enfim. Não vou me dar ao trabalho de resenhar o resto do álbum. Ouçam por si mesmos, e aproveitem. Recomendo fortemente Blue Emptiness e Enter my Religion.

Marcadores: ,

domingo, junho 11, 2006

Rapidinhas

COMO ASSIM saiu um cd novo do Sonata Arctica e NINGUÉM me avisou? Isso merecia uma punição, mas infelizmente eu não sei a quem punir. Sugestões, caixinha de comentários ali embaixo. Assim que terminar de baixar, e eu ouvir, falo alguma coisa sobre ele aqui. Aliás, também tô devendo alguma coisa sobre o Karmacode, álbum novo do Lacuna Coil, mas enfim.

***

"A Intérprete", com Nicole Kidman, é um filme razoavelmente bonzinho. Mas eu tenho certeza que tinha brazuca no grupo dos roteiristas. Baiano, pra ser específica. Como assim fala-se Ku na república de Matoba?!

***

Ainda em ambiguidades bilingues em filmes, tinha brazuca também no meio da galera de Star Wars. Fala sério, como não se desconfiaria de Capitão Panaka, Rainha Amidala e Conde Dooku?

***

Essa é pra quem curte Doom Metal: baixem Flowing Tears. De verdade. Não vão se arrepender, eu juro.

***

Só duas palavras: José Porras. Que raios de sobrenome é esse, pelamordosdeuses?

***

Acho que minhas origens judaicas estão se manifestando. Consegui pechinchar até convencer o tiozinho do camelô a me dar um desconto de 30% numa bolsa linda, linda, linda...

***

GENTE! Finalmente estamos usando alianças =~~ São de latão prateado, mas, ora pipocas, é só um simbolismo, e enquanto a gente estiver mais preocupado em montar um apartamento (e, consequentemente, sem grana pra comprar alianças de metais mais "nobres"), fica essa mesmo ^^ E eu que nunca imaginei que ia gostar da idéia de usar coleira de dedo algum dia... Ai ai, viu =p

Marcadores: , , , ,

sexta-feira, junho 09, 2006

Apenas um comentário...

Se existem filmes que eu não me canso de ver, são eles "Donnie Darko" e "The Butterfly Effect".

Marcadores: ,

terça-feira, junho 06, 2006

Momento saltitação

Gente. Gente! GENTE!!

Pois é, né. Aqui na terra do ócio, é impossível você receber qualquer publicação periódica de circulação nacional, seja revista em quadrinhos ou revista esotérica ou qualquer outra (exceto Veja, Exame e outras leituras mais "sérias" e informativas) no mês de lançamento. Não sei qual é o problema com as distribuidoras, só sei que é assim.

Então, lá fui eu hoje na banquinha de jornal da esquina, onde trabalha aquela moça super simpática cujo nome eu nunca lembro de perguntar, enterrar uma considerável parte da minha minguada mesada em revistas, como todo santo mês eu faço. Troquei dois dedos de conversa com a moça simpática, paguei meus vícios e vim pra casa devorar as revistas (que, pela grossura, merecem ser chamadas de livros) junto com um pacote de batatinhas sabor espetinho de limão com camarão e esperar o marido chegar do trabalho para entrarmos noite adentro em mais uma jogatina de KotOR (Knights of the Old Republic, pra quem não sabe).

Comecei pelos mangás (Negima, um manga muito bonitinho de Ken Akamatsu -que, não sei por que, achei totalmente Love Hina-, Angel Sanctuary e Angelic Layer) e, à altura em que comecei a me dedicar à leitura de mais um livrinho da série Wicca, da Eddie Van Feu (lembram, né? A autora de O Portal?), o marido já tinha chegado fazia tempo e tava se dedicando à tarefa de gravar dvds/arrancar uma placa de um HD/tentar ressuscitar o referido HD e entrando em pânico por não consegui-lo. Aí, chegando no finzinho do livro, me deparei com uma coisa que me fez parar e ler com calma. Três vezes seguidas, na verdade.

Depois de reler pela terceira vez a modesta notinha, chamei o marido e mostrei pra ele, já em visível estado de choque (eu, não o Cris. Ele no máximo estava em estado de frustração.). Ele leu e entrou comigo no estado de "como assim OMFG sua pop dos infernos".

Foi aí que eu comecei a rolar testes de força de vontade pra não pular da cama, abraçar o gato e começar a saltitar e rodopiar pelo quarto enquanto enquanto dizia, a la senhor Donizildo, "Eu não acredito! Eu não acreditooooo!".

Calma, seus curiosos, eu já explico o que me deixou nesse estado. Por enquanto basta dizer que resisti bravamente à tentação de ceder a um acesso de loucura saltitante, li mais uma vez a notinha em questão, terminei de ler a revista, respirei fundo e peguei um iogurte de pêssego e mais um pacote de batatinhas, só pra me acalmar. Depois fiquei observando calmamente o marido terminar de tentar ressuscitar o HD até por fim desistir. E consegui ficar calma o suficiente pra escrever.

Então, o que tinha na revista que me deixou saltitantemente emocionada, afinal?

Pois é. Aparentemente minhas opiniões literárias agradaram aos autores de todos os livros que eu resenhei com mais detalhes aqui, porque, depois que o Sr. Lex Lilith postou o link deste blog na comunidade do livro dele, eu colei timidamente o link da resenha de Irmãs de Sangue no scrapbook da dona Eddie. O próprio Ricky leu e até deixou um comentário, vejam vocês. Depois, ele viu que tinha uma resenha de O Portal aqui também e mostrou pra Eddie.

O resultado tá lá na revista que eu falei. Não é grande coisa pra quem tá acostumado com publicidade, mas eu tô me sentindo honrada por ver uma notinha de uma página sobre o meu blog numa revista que eu coleciono desde praticamente o primeiro número, então me deixem saltitar, ora pipocas!

Então, eu escrevi tudo isso só pra dizer que eu tô feliz pacas. Podem me crucificar por isso, se quiserem ^^

Entre outras notícias, estou treinando o Raoul pra ser capaz de caminhar nas patinhas traseiras, meus filhos em The Sims 2 já me deram netos e eu consegui perder alguns quilinhos. Fiquem agora com a novela das 8.

Marcadores: