sexta-feira, maio 30, 2008

Objetos de estimação

Costumo dizer que o ankh e os brincos de meia-lua são meus "amuletos limitadores". Quando os tiro, eu me sinto totalmente desprotegida e ao mesmo tempo a pessoa mais poderosa do mundo, como se todas as energias do mundo pudessem entrar em mim e fazer o estrago que quisessem, até que fossem absorvidas pelo meu organismo e passassem a fazer parte de mim.

E o pior é que meu hábito de nunca tirar o ankh veio de uma promessa que fiz à minha mãe, justamente de mantê-lo sempre comigo. E os brincos de meia-lua são porque foi com eles que fiz o segundo furo, que tem uma tendência muito irritante de inflamar se eu colocar qualquer outro brinco, mesmo que anti-alérgico.



As duas primeiras pulseiras que fiz, fiz menos pra vender e mais porque seriam do meu agrado. Uma preta e roxa, outra vermelha e preta. Meu brinquinho de pentagrama eu comprei junto com o presente de aniversário de Blao, porque achei bonitinho e tinha uns trocados sobrando. Ainda assim, me sinto completamente nua se saio de casa sem usar qualquer destes acessórios.



Uso duas pulseiras de linha na mão direita. Uma eu fiz, como uma espécie de "pacto" de amizade, pra simbolizar um momento em que eu e mais três amigos tomamos a liderança quando nosso grupo passou por uma situação deveras estressante, e essa situação acabou nos unindo muito mais do que eu esperava. Fiz com um fio verde, um azul e um roxo, simbolizando a energia deles três, e uma miçanga vermelha, simbolizando a minha energia, porque eu não sei fazer trança de quatro fios. Um deles não aceitou, então ofereci a pulseira a um outro amigo bastante próximo de todos nós. Acabei fazendo pulseiras iguais pra todos os amigos próximos e queridos, mas só nós quatro temos pulseiras com a miçanga vermelha.

A outra pulseira foi uma das primeiras que fiz quando a Japa me ensinou a fazer "pulseira de praia". De linha vermelha, duas miçangas pretas e uma preta e branca, Coloquei ali porque me acostumei demais a usar uma pulseira desse tipo que a Japa me deu, e que arrebentou depois de algum tempo.

Nunca fui vista sem estar com a pulseira "do pacto", desde que a coloquei no pulso. Acho que eu me sentiria fraca sem ela.



Faço coleção de chaveiros. Carrego todos pendurados nas minhas chaves de casa. Meus amigos, que já sabem disso, sempre que encontram algum chaveiro bonitinho na rua ou não querem mais algum dos deles, me dão. Na última contagem, tinha 11.



Dificilmente saio de casa sem: mp4, chaves de casa, carteira, caixinha de maquiagem que o Ed me deu, lápis de olho, roupas íntimas reserva, remédio pra cólica, analgésico, calmante, óculos escuros, caderninho de anotações, um frasco de desodorante, escova de dentes, lápis, caneta, lixa de unha, cigarro, isqueiro, anéis de latinha (que eu não levo de propósito, mas sempre encontram uma maneira de entrar na minha bolsa), absorventes (mesmo que minha menstruação tenha acabado dois dias antes), uns 3 ou 4 prendedores de cabelo e frequentemente uma camisa reserva, já que eu nunca sei quando vou dormir fora de casa ou não. Às vezes coisas estranhas se infiltram na minha bolsa, tipo palitos de fósforo queimados, meias usadas e pedacinhos da ração do gato.



Guardo o primeiro bigode que caiu do gato no meu cofrinho de moedas. Às vezes, sinto vontade de colecionar os cravos mais gigantes que consigo espremer, só pra mostrar pros outros.



Não vivo sem uma pinça. E adoro meias.



Agora vocês sabem todas as coisas estranhas que me são de estimação. E você, que espécie de tralha você junta?

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quinta-feira, maio 15, 2008

E na madrugada tediosa, sonolenta e depressiva, no MSN...

Arielle: eu adorava chiquititas ;_;
Arielle: quando eu tinha... 11 anos
Monsieur Coçard: huahuahuah sua tosca
Arielle: poxa, com 11 anos qualquer um é suscetível a tosqueiras!
Arielle: quer dizer, nessa época eu adorava funk o.o
Monsieur Coçard: aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Monsieur Coçard: teu passado te condena!!!!
Arielle: eu era jovem e inconsequente
Monsieur Coçard: huahuahuah
Monsieur Coçard: eu tb... :(
Arielle: tinha fé muito forte em ideais completamente errados
Arielle: como "se eu não usar uma calça de stretch, deus não vai me amar"
Monsieur Coçard: eu admito... já gostei de pagode
Arielle: ou "dançar é o tchan nas festinhas da escola faz parte do caminho para a ascenção espiritual"
Monsieur Coçard: hauhauhuahuahau
Monsieur Coçard: podis crer
Arielle: hoje em dia eu entendo que deus só não vai me amar se eu parar de jogar videogame
Arielle: e que parte do caminho para a salvação inclui consumir doses quase letais de absinto

***

Mike, brigadão pela madrugada de besteiras. Eu sentei na frente do PC aos prantos, e, graças a você (e a essa conversa, e à foca dançando smooth criminal, e ao clipe do junior senior), fui dormir de manhãzinha ainda gargalhando. =*

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sábado, maio 03, 2008

Frase do dia

Eu tava achando que tinha passado meia hora. Na verdade, parecia que tinha passado duas horas, daquelas duas horas bem aproveitadas. Sabe, quando você está se divertindo e duas horas passam tão rápido que mais parece que só passou meia hora? Então. Depois eu fiquei sabendo que só tinham se passado uns cinco minutos.

Chinês, sobre os cinco minutos que passou sentado olhando o mar no Red River.

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domingo, abril 06, 2008

"Obrigada por comentar o óbvio"

Dizer para aquela amiga que engordou uns 20kg desde a última vez em que você a viu, e que está tão traumatizada que cogita a possibilidade de procurar um terapeuta (para não falar em um cirurgião plástico), que ela parece um pouco mais robusta não é apenas gastar saliva para dizer algo que ela já está careca de saber, como também é crueldade. Mas, ofensas pessoais disfarçadas em elogios pouco ortodoxos são o de menos. Afinal, sempre se pode desenterrar algum motivo obscuro para justificar a mudança E constranger a pessoa.

Perguntar para uma pessoa que acabou de cortar o cabelo se ela, de fato, cortou o cabelo, ou perguntar cadê o resto dele, não apenas é desnecessário, como também idiota. Mas é relevável, afinal, sempre se pode responder que tirou para lavar ou fazer algum comentário cretino sobre o paradeiro do cabelo, afirmando que o cachorro comeu junto com a lição de casa ou que tinha subido na árvore do vizinho para roubar mangas na precisa hora em que ele resolveu podar a bichinha, ou algo igualmente nonsense.

Elogios a um texto, um desenho, uma roupa ou ao corte do cabelo (sim, um dia acordei e ele tinha desaparecido até a altura dos ombros. O paradeiro ainda é um mistério...) são até justificáveis (afinal, eu fiz alguma coisa para merecê-los), mas ainda assim me deixam um pouco sem reação. Acabo murmurando um "obrigada" constrangido e a conversa para aí. O problema todo é com elogios a coisas com as quais eu não tive nada a ver.

Quer dizer, o que esperam que eu diga quando olham para mim e dizem, em tom excessivamente elogioso, "que lindos olhos você tem!", ou "parabéns pelos seus olhos"? Tudo bem, eles são verdes e eu mesma os acho lindos, mas... eu não tenho nada a ver com isso. Não me parece justo agradecer por um elogio a algo no qual eu não tive participação nenhuma. Ao mesmo tempo, responder um "pois é, meus pais que fizeram para mim" me parece um tanto boçal.

Da última vez em que me disseram isso, eu cogitei a possibilidade de responder um "ei, se quiser igual, você pode encontrar tons parecidos e artificiais na ótica mais próxima". Só que eu olhei para a cara do cidadão e percebi que os olhos dele eram azuis. Vendo minha confusão, o homem respondeu "pois é, sempre quis ter olhos claros. Como não tive essa sorte, tive que comprar os meus". Ah, tá explicado. Eu devia ter desconfiado - quem tem o azar (sim! azar!) de nascer com genes aa para a cor dos olhos nunca comenta os olhos alheios.

O mesmo vale para "nossa, que pele branquinha, parece de porcelana!". Mais parece um "você não sai de casa durante o dia não?" disfarçado, mas tem gente que realmente diz isso como elogio. Novamente, malditos genes recessivos.

Qualquer dia, em respostas a comentários sobre minha brancura impecável, não me refrearei de largar um "omo multi-ação", ou "Use protetor solar fator dragão vermelho e fique longe das praias. Passar bem."

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quinta-feira, março 27, 2008

Roncos e outros ruídos constrangedores II

Coloquei os protetores de ouvido e fui tentar dormir.

Falhei miseravelmente. Os ruídos eram tão altos que ultrapassavam os protetores.

Bom, pensei, pelo menos o Cris tá aqui comigo. Se eu estivesse "sozinha", era capaz de viajar que era um monstro ou as vozes da minha cabeça ou sei lá.

Resolvi abraçar o Cris, então. Porra! Até ele tava roncando! Não tinha percebido até abraçá-lo, já que o barulho do outro sobressaía, mas a vibração no peito era inconfundível. Me senti em um complô, temendo até virar para o outro lado e descobrir que o gato também roncava.

Me resignei. Rolei para um lado, rolei para o outro e assim fiquei, até o roncador acordar. Aí sim consegui dormir, embora ache que tenha obtido sucesso em fingir que dormia todo o resto do tempo.

...apenas para acordar umas 3h depois, com o cidadão roncando de novo. Puta que o pariu.

Desisti de dormir e fui descontar a raiva esmagando alguém no Super Smash.

Mais tarde, Cris me conta que, pela manhã, quando eles estavam acordados e eu dormindo, ronquei feito um trator. Me senti perfeitamente vingada. Espero que eu tenha expelido gases tão barulhentos quanto os dele nesse meio tempo também.





Moral da história: Quando for dormir com alguém que diz que ronca muito, lembre-se de tomar tranquilizantes para cavalo antes de ir para a cama. Você nunca sabe se eles estão sendo sinceros ou não.


Ah, e Super Smash Bros Brawl é uma ótima maneira de descontar o stress da noite mal dormida. Além de ser um puta jogo. =P

***

Preparem seus corações: vem aí, Crocast. =P

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quarta-feira, março 26, 2008

Roncos e outros ruídos constrangedores

Sempre ouvi falar em pessoas que conseguem, simultaneamente, roncar, peidar e falar dormindo, mas nunca acreditei na existência delas. Para mim, pareciam tão fantásticas como o coelho da páscoa ou o Papai Noel ou um político honesto. Infelizmente, ontem descobri o quão reais (e incômodas) elas podem ser.

Eram quase 4h da manhã, e, cansada de embromar no computador, resolvi ir deitar. Ele, nosso amigo que veio nos visitar depois de algum tempo sem nos vermos e acabou ficando para dormir, bem que havia avisado, mas achei que era exagero dele, usando aquela velha tática de exagerar uma coisa para que, quando ela aconteça, passe quase despercebida. Não era exagero. Ele realmente roncava tanto quanto um trator.

Pois bem, 4h da manhã, desisti de esperar a sinfonia acalmar, e fui deitar. Sem protetores de ouvido (que por acaso eu tenho), porque, considerei, se eu consegui dormir, ainda que penosamente, com Japa e Blao no mesmo quarto, felizmente não simultaneamente... Qualquer coisa eu aguento.

Ledo engano.

Como eu estava distraída no computador, não tinha conseguido ainda conceber a magnitude daquele ronco. Uma vez deitada, consegui identificar sons de São Bernardo rouco, porco no cio e moto-serra enferrujada. Chegou a um ponto em que eu comecei a apreciar a musicalidade. Já que eu não ia dormir, porque não me entreter com aquilo?

De repente, "prrrt". Prrrt? Peraí. Reconheço como partes dessa sinfonia "ronc", "gasp" e "rrrargh". Todos mais graves que esse prrrt. Sentei-me na cama para analisar melhor.

Como que para me surpreender, um novo som se integrou ao espetáculo: a voz do condutor da orquestra. Pude distinguir "aiaiai", depois algo sobre levar a enteada dele na escola, algo sobre internet e depois mais coisas ininteligíveis, tudo entremeado de roncos. Achei que o ruído que me havia chamado a atenção originalmente tivesse sido produto da minha imaginação.

Aí ele se repetiu. E eu comecei a rir, por ter descoberto que ele havia sido produzido por um orifício diferente dos demais. Desisti da orquestra, peguei meus protetores e fui dormir.

Continua...

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sábado, março 01, 2008

To drink or not to drink

Não entendo porque as pessoas ficam orgulhosas quando dizem que tomaram um porre memorável. Quer dizer, toda a ideologia por trás de tomar um porre de verdade, daqueles com direito a vomitar e dormir na sarjeta e acordar com um cachorro lambendo a boca, não é, precisamente, esquecer?

Tudo bem, tudo bem. Admito que diversas vezes me referi ao porre que tomei no meu aniversário como "um porre memorável". Mas é que esqueci demais. Esqueci mais do que posso me lembrar de jamais ter esquecido em um porre, na verdade. O que deve ser um bom sinal, afinal, como todo mundo, quando bebo, bebo pra esquecer. Inclusive o que já esqueci.

De toda sorte, pra que serve um porre memorável? Não tenho certeza, mas acredito que me porto de forma bastante ridícula quando estou bêbada. Seria muito constrangedor lembrar de cada momento do porre, no dia seguinte. Talvez eu sequer conseguisse encarar meus amigos - e companheiros de copo - nos olhos, caso eu lembrasse de tudo.

Tenho um amigo que diz que seu porre mais memorável - e o que o fez decidir parar de beber, aliás - envolveu um carro. Envolveu, aliás, ele e o carro, encenando uma cena de sexo selvagem no meio da rua. Acho que se eu tivesse vivido uma situação dessas - e ela fosse memorável, claro -, provavelmente também teria parado de beber. E nunca mais olharia para um carro com os mesmos olhos.

Graças aos deuses, eu não sou muito dada a porres memoráveis. Quando eu realmente fico bêbada, frequentemente eu esqueço. Imagina se no dia seguinte eu acordasse numa banheira de hidromassagem, com 5 dos meus melhores amigos, todos nus, e conseguisse lembrar de cada detalhe da noite? Como iria encará-los?

Enfim. Hoje é sábado, e, portanto, dia de tomar um porre. De preferência, imemorável. Desejem-me sorte.

Aceito pacotes ultra-size de engov.

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sábado, dezembro 22, 2007

Mais um meme...

A Cris me "amaldiçoou" com mais um meme, então, vamos lá...

A imagem que uso como wallpaper?

Photobucket

Muda de tempos em tempos, mas atualmente tá essa aí. Baixada no animewallpapers.com

E tenho que amaldiçoar mais duas pessoas, né? Lá vai, então...

:)

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quinta-feira, dezembro 20, 2007

Gatos, cachorros, crianças e outros animais de estimação

Já reparou que todas as pessoas de boa índole atraem criaturinhas inocentes?

Todos os meus amigos, sem exceção, gostam de animais. Nem sempre ao ponto de tê-los em casa, mas todos se divertem por horas e horas (tá, talvez alguns minutos) brincando com cães ou acariciando gatos. Chego ao ponto de desconfiar de uma pessoa se ela não conquista a simpatia de Billy, nosso cocker rebolativo e babão. Até porque nunca vi ele não simpatizar com alguém, mas isso não vem ao caso.

Quando conheci o Cris (meu namorido, pra quem caiu aqui de para-quedas e não me conhece nem um tiquinho), gostei dele de cara. Talvez pela similaridade de gostos - para animes, filmes, jogos, música, rpgs, bebidas e todo o resto das coisas que me interessam -, talvez por tê-lo achado bonitinho. Mas só fiquei realmente segura do que sentia depois de vir visitá-lo, e conhecer os quatro cães da casa. Uns amores, e todos gostam dele. Tranqüilizei.

A confirmação só veio depois que ele foi me visitar em Igarassu, quando Cindy, a akita mal-humorada com a qual eu só fui fazer amizade depois de 6 meses, deixou ele fazer carinho nela de cara. Sinceramente, uma pessoa que faz, em minutos, uma amizade importante que eu só consegui depois de meses de tentativa (e muitos pacotes de cream cracker), merece todo o meu respeito, amor e confiança.

A lista prossegue. Amigos que fazem veterinária por amor aos animais, amigos que vêm aqui em casa e conquistam a simpatia de Raoul (Raoul! Imagine, o gato até hoje rosna pra faxineira com quem ele convive há 2 anos!), amigos que tratam seus bichinhos de estimação como filhos, amigos que adotam animais independente da raça. Fico feliz em ter a certeza de que as pessoas que me cercam são pessoas de confiança. Animais raramente se enganam - talvez à exceção de Raoul, que já rosnou pra Videl, tentou morder a filhinha pequena da faxineira e ocasionalmente desconfia da idoneidade do braço do Cris - e, se eles confiam em uma pessoa, é certo de que algo de bom ela tem.

Outra coisa curiosa são as crianças.

Cansei de dizer que não gosto de crianças, e conheço montes de pessoas que também não suportam. No entanto, essas mesmas crianças parecem me adorar. Quando eu dava aulas, era freqüente as crianças virem sentar pra conversar comigo. A filha da faxineira anteriormente citada, sempre que me vê, só falta pular em cima de mim pra me dar um beijo e tentar me convencer a brincar de alguma coisa (às vezes, como hoje, ela consegue). A filha da namorada do pai da minha melhor amiga, toda vez que eu vou lá, me arrasta pra mostrar algum desenho, pra brincar de escolinha ou pra jogar videogame.

É difícil explicar minha relação com crianças. Por mais que elas me irritem, quando são gentis comigo eu não consigo ser indiferente. E talvez por eu mesma ser meio criançona (quer dizer, pelamordedeus! Eu jogo queimada -ou baleado, ou dodgeball- até hoje, além de rolar testes de resistência toda vez que eu vejo massa de modelar pra não encarcar os dedos - e as unhas - pra tentar fazer alguma coisa!), acabo cedendo e entrando na brincadeira.

Já ouvi gente dizendo que criança sabe quando alguém não gosta de crianças, e, por isso, antipatiza com essas pessoas. Eu discordo. Criança gosta de você por quem você é, independente de você gostar de criança ou não. Por isso, pra mim, crianças são outro indicativo de "boa-gentice" das pessoas. Elas são inocentes, e, por isso, agem como sentem. Se elas gravitam ao redor de alguém, é batata: essa pessoa presta, nem que seja lá no fundo. Tente se lembrar: você passou a simpatizar com alguém que detestava quando criança depois que cresceu, ou teve alguma confirmação de que essa pessoa é um bom exemplo? Eu particularmente não lembro de ninguém. Quer dizer, depois que cresci, passei a gostar do meu avô, mas continuo achando que ele não é bom exemplo pra ninguém. Não que eu mesma seja.

Mas voltando aos bichos de estimação, eu tenho uma ressalva a fazer quanto a pessoas que gostam de bichos: gente que alega gostar de bicho mas faz questão de que seus animais de estimação sejam todos de raça, ou que cria peixes (em aquários) ou pássaros (em gaiolas). Pra mim não tem coisa pior do que discriminação racial com animais de estimação (talvez com seres humanos, mas aí é discriminação étnica) ou privação de liberdade.

Queria ver como essas pessoas reagiriam se o mundo algum dia passasse a ser dominado por... sei lá, cães. E elas fossem relegadas a viver em canis (ou gentis... o_o). Daí vai um SRD (afinal, isso é Brasil; maior miscigenação não há...) adotar um humano de estimação para sua ninhada mais recente. Nosso espécime ilustrativo, também exemplo do samba do crioulo doido que é a nossa etnia local, aguarda insistentemente com olhos de humano-que-caiu-do-caminhão-de-mudança. E o SRD diz: "Ah, não... eu queria um humano de raça, com pedigree... Não tem um caucasiano legítimo, ou um africano raça-pura aí não?", e o "cãorcereiro" replica: "Tem não senhor, esses são os mais procurados... Mas tem um vira-latas ali que quase não dá pra perceber a mistura de raça, vamos ali que eu mostro..."

E se o mundo fosse dominado por pássaros? Imagina, esses criadores, tão orgulhosos de suas gaiolas multi-coloridas, vendo-se enjaulados... Ia ser tão bonito :)

Enfim. O texto acabou não sendo nada do que eu pretendia, mas acho que deu pra passar a idéia.

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quarta-feira, dezembro 12, 2007

Olaria

Da Wikipédia:

Olaria é um local onde se fabricam peças de cerâmica.


E eu que passei os últimos vinte anos acreditando piamente que Olaria era um bairro onde fica a casa de shows onde foi o primeiro show da Vers de la Mort. Cê vê, rapaz... Vivendo e aprendendo...

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quinta-feira, dezembro 06, 2007

Divagações randômicas

Estava eu entretida, separando vidrilhos verdes de vidrilhos brancos (pra quem não sabe, vidrilho é um tipo de miçanga; parece um canutilho, que é aquela miçanga que parece um canudinho, só que em caquinhos) pra poder por em prática uma idéia particularmente genial que tive em matéria de bijuterias - e que, a esta altura, já esqueci - quando, de repente, me ocorreu uma coisa, que muitas vezes me tirou o sono: o que é um napo?

Oras, sabemos de onde vem a chuva do guarda-chuva - do céu, é óbvio; as roupas, do guarda-roupas - provavelmente de alguma loja - e as costas, do guarda-costas - atrás de você! aaah! -, mas nunca soube de onde vinham os napos dos guardanapos.

Pela lógica, napo deve ser sujeira.

Assim, da mesma forma que o guarda-roupas abriga quaisquer roupas que você tenha (exceto no caso de seu quarto ser uma balbúrdia com o meu, e, assim, ter roupas espalhadas pelo quarto inteiro, menos no guarda-roupas), o guardanapo abrigaria qualquer resto de comida ou sujeirinha que porventura você limpasse com ele. Tipo um albergue solidário de resíduos orgânicos.


Ou então, da mesma forma que o guarda-chuva te protege da chuva, o guardanapo te protegeria dos tais resíduos orgânicos. Assim como o guarda noturno te protege da perfídia da noite, e o guarda-louças te protege de um possível ataque homicida da porcelana chinesa que sua mãe ganhou de sua avó paterna como presente de casamento, e cuja decoração, por si só, já é um atentado ao bom gosto. Com todo o respeito.


***


Por falar nisso, me tirem uma dúvida: os guardas de trânsito protegem a gente do trânsito, ou protegem o trânsito da gente?


***

Saiu um jogo para Wii que me parece emocionantíssimo: Ultimate Board Game Collection. Oba! Poderei jogar gamão, reversi e mahjong direto do Wii, igualzinho ao meu computador! Mal posso esperar.

Peraí. Como assim tem jogo da velha? E desde quando jogo da velha é jogo de tabuleiro?!

Quer dizer, posso perfeitamente imaginar uma maneira de jogar jogo da velha sem precisar sequer de papel, que dirá de tabuleiro!

Visualizem: O piso é composto por ladrilhos quadrados grandes. 9 pessoas se disponibilizam para ser as peças e duas pessoas são os "jogadores". Eles tiram time, e fica um jogador extra para ser o "desempate", entrando no time que ganhar o par-ou-ímpar.

Quando formar a trinca, os jogadores devem dar-se as mãos, para simbolizar o risquinho. E, logo em seguida, dançar rumba.





...ou polka, a depender do gosto do freguês. Muito mais divertido.


***

Ainda sobre UBGC: Como pode não ter Extreme Jankenpo?! OK, Jankenpo não é exatamente um jogo de tabuleiro, mas Extreme Jankenpo é um must have em qualquer coleção de jogos clássicos. Com pedra, você esmaga; com tesoura, você decepa; com papel, você causa diversos paper cuts bem entre as dobrinhas dos dedos do seu oponente. No final... ganha quem sobreviver. Há!


***

Quando eu era pequena, minha mãe sempre dizia para eu não aceitar doces de estranhos, porque eles colocavam drogas dentro dos doces. Eu tomava o maior cuidado, olhando para todos os lados em busca de oferecedores-de-doces-intoxicados-do-narcotráfico em potencial.

Ainda hoje, quando saio na rua, estou sempre atenta a possiveis oferecedores de doces suspeitos. E torço para que me dêem um.


***

Esse post foi escrito - e pensado, minutos antes - inteiramente sob o efeito de 36h sem dormir. Qualquer sinal de insanidade não é mera coincidência.

***

Edit: Esqueci de avisar! Passei pra segunda fase da UFBA! \o/ Continuem torcendo, pra eu não ficar de fora de novo por causa das malditas cotas.

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sábado, dezembro 01, 2007

Dias chuvosos

É engraçado o efeito que dias chuvosos têm sobre minha pessoa. Não que eu fique o dia inteiro chorando, ou que comece a espirrar incontrolavelmente, ou que sinta um desejo inexplicável de comer brigadeiro de morango com refrigerante de salsa, ou algo assim. Mas tendo a ficar confortavelmente melancólica, e a fazer algumas comparações extremamente despropositais e nostálgicas.

Há dias em que simplesmente me deixo ficar sentada, observando a chuva por uma janela ou pela varanda aqui de casa. Nesses dias, me sinto particularmente solitária, e, estranhamente, isso não é de todo desagradável. Por algum motivo, isso me faz lembrar de uma vez em que eu estava no Maximme's (não o motel, aqui em Salvador, já que nunca entrei num motel pra fazer qualquer coisa que pessoas costumem fazer em motéis - incluindo assistir jogos da copa e comer batatas fritas -, e sim a boate, que não sei se ainda existe, em algum dos andares superiores do Rio Sul.)

Não tenho certeza se cheguei a ir lá mais de uma vez, na verdade. Talvez pelo excesso de álcool e drogas consumido na minha não-tão-distante adolescência, talvez pelo processo pós-traumático seguinte à perda da minha mãe, mas quase toda a minha vida antes dos 17 anos me parece deveras nebulosa. Mas divago.

Não me recordo se chovia nesse dia específico. Mas minha memória tende a flutuar para um corredor - que nem mesmo estou certa de que exista - de paredes avermelhadas, que, se não me engano, tinha algumas poltronas meio aveludadas, sei lá. E há muita, muita fumaça - embora eu esteja quase certa de que não era permitido fumar nas matinês, mas vai saber. Tenho certeza de uma garota de cabelo vermelho com uma blusa de estampa listrada preto-e-branco. Tudo parece um filme, algo meio Twin Peaks, embora eu não tenha assistido mais que alguns poucos minutos do filme no Youtube.

Então, passo por uma parte que me parece meio bar-restaurante, e o ambiente é todo meio cinzento, azulado e metálico. Atravesso portas de vidro e chego a uma varanda. Está escurecendo, e o céu está totalmente nublado, daquele cinza-chumbo tão comum a escureceres chuvosos. Fico perambulando pela varanda, praticamente vazia, graças ao mau tempo, e me sinto estranhamente bem, talvez pelo ar leve, talvez pela altura.

Nesse momento, minha mente esquisita faz mais uma associação despropositada: me vejo no lugar de Nicolas Cage, em Cidade do Anjos, bem na hora em que ele sobe naquela construção e despenca lá pra baixo. Só que eu não despenco lá pra baixo: só fico em pé, no parapeito da varanda, curtindo o que um ex-namorado muito querido costumava chamar de "crises de serafim", que seriam precisamente esses momentos em que nos sentimos bem parando em lugares extremamente altos e perigosos (pelo menos, perigosos para quem não sabe voar), no meio da chuva. Daí eu acordo do meu devaneio, e vou procurar algo de mais útil para fazer.

Há outros dias de chuva em que o chuvisco me pega caminhando, sem guarda-chuva e, como era de se esperar, graças à lei de Murphy, sem agasalhos ou qualquer coisa que ofereça alguma proteção às intempéries climáticas. Normalmente, de camisetinha-de-barriga-de-fora e bermuda/short/minissaia. Nesses dias, por algum motivo, me vem o Garage à mente.

Vejo as construções um tanto decrépitas do lugar ao meu redor. O céu, como sempre, daquele vermelho acinzentado. A chuva cai de leve, e me vejo vestindo, como tantas vezes vesti para ir lá, uma calça de moletom-stretch azul (que, imaginem, não vejo há anos!), uma parte de cima de biquíni (essa eu tenho certeza de que já foi para o lixo) e uma blusinha preta de botão, com só o botão do meio do peito fechado (hoje, o peito cresceu tanto que a blusa não fecha mais). O Garage está estranhamente deserto, silencioso e inodoro, e caminho do Heavy Duty até a escadaria da linha do trem.

Não faço nada, a não ser sentir a chuva molhando meu corpo, fazendo com que meus cabelos pinguem e minha maquiagem escorra. Sinto-me estranhamente leve, como se a chuva lavasse minha alma e levasse embora a energia depressiva do lugar. Sento-me no meio-fio, de frente para o murão mais perto da escadaria, e fico olhando para o velho casarão, que sempre tinha uma única lâmpada acesa no segundo andar, mas rezavam as lendas que era abandonado. Sempre quis ir lá, mas tenho certeza de que, hoje em dia, morreria de medo.

Então, na caminhada "no mundo real", chego a meu destino, e paro de devanear.

E é extremamente estranho eu ter pensado nisso e decidido escrever a respeito, visto que hoje não é uma noite chuvosa.

Algum de vocês também tem dessas, de associar situações aleatórias com coisas ainda mais aleatórias?

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terça-feira, novembro 06, 2007

Da série: pessoas que mereciam ser as primeiras a ir pro paredão quando a revolução estourar

Gente que acha que está sempre certa, e contraria noções de escrúpulos ou ética ou boa convivência com os supostos amiguinhos para provar isso.

Esse tipo de gente é capaz de mobilizar todo um grupo de pessoas para chamar atenção para o fato de que, oh, um reles mortal contestou sua autoridade supostamente inconstestável. Que um reles mortal insinuou que ele não partilhava de uma informação de conhecimento geral, e estava correto ao afirmá-lo. Enfim, que alguém o contrariou.

Estou de saco cheio de gente assim. E cansei de ser boazinha e diplomática. E se esse tipo de gente ousar se meter em assuntos que são de minha responsabilidade, mesmo que me ajude ao fazer isso, sofrerá pesadíssimas retaliações.

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quinta-feira, outubro 25, 2007

Salvador Shopping

5 motivos para detestá-lo:

  1. Sempre está cheio;
  2. Tudo é caro;
  3. A GS cobra malditos R$2,00 no crédito da NX;
  4. Não tem muito que fazer lá, exceto pumpar e ficar verminando na Saraiva Megastore;
  5. Só existem caixas eletrônicos de dois bancos: Bradesco e HSBC. Nem um mísero caixa 24h!

1 único bom motivo pra continuar indo lá, apesar de tudo:

  1. Em que outro ponto da Bahia pode-se ter o prazer de perceber que a música de fundo é Enter Sandman, do Metallica? Ou Zombie, do Cranberries?
Depois de perceber isso, cheguei à conclusão de que amo o SS.

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terça-feira, julho 31, 2007

Metades?

Ela queria sair. Ela queria ser livre. Mas ela não pode ser livre.

Porque ela não sabe quem ela é, ou porque ela é. Ela não sabe se o reflexo que ela vê é ela mesma ou o passado que a persegue.

Bom, isso é um bom ponto de partida para um conto. Que depois eu escrevo. Sem tocar em assuntos desagradáveis.

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segunda-feira, julho 23, 2007

Decotes

Hoje, mais cedo, estava conversando com uma amiga sobre a magia dos decotes. Não, mentira - ela só afirmou gostar de usar decotes, e eu comentei que nós podíamos, já que temos com o que enchê-los.

Afinal, cheguei à conclusão de que, não apenas eu e essa amiga podemos, como DEVEMOS apreciar o uso de decotes. Como todas as garotinhas mamariamente bem-fornidas. Tudo isso seguindo a máxima, "o que é bonito é para se mostrar". Não que eu vá sair por aí tirando fotos da minha bunda só porque a minha calcinha reage bonitamente à luz negra, mas acho que vocês entenderam o foco principal da idéia.

De qualquer forma, há quem prefira o que há por baixo do decote. Eu discordo veementemente desta corrente de pensamento. Sem os decotes, pra poder avaliar se a moça tem ou não um belo par de... er, olhos, só depois de muito tempo investido! Se os seios são o filme em cartaz, o decote é o programa p2p de onde todo mundo baixa o screener que vazou!

Eu tinha muito mais coisas a dizer, mas uma série de interrupções me tirou a concentração e a inspiração. Tudo o que vocês precisavam saber sobre meu ponto de vista, de qualquer forma, já está aí. Abaixo os enchimentos! :D

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domingo, julho 01, 2007

Da lista de pessoas que merecem ficar para trás na cadeia evolutiva

- Motoristas de táxi
- Atendentes de loja de shopping que trabalham de má vontade SEMPRE
- Pessoas que precisam de calculadora pra saber quanto é 12 menos 7
- Pessoas que dão informação errada na rua
- Torcedores ferrenhos de times de futebol
- Pessoas que fazem algazarra em ônibus
- Jogadores de MMORPGs que pedem dinheiro a desconhecidos

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sábado, junho 30, 2007

Como se manter acordado tendo dormido apenas 1h30

1. Tome um banho.
2. Durante esse banho, pegue uma gilete semi-cega e tente raspar pelos de alguma parte sensível de seu corpo. Mantenha-se concentrado, se pretende algum dia usar essa parte para alguma coisa novamente.
3. Faça chapinha no seu cabelo. Não me interessa se ele é cortado rente! Concentre-se em não queimar sua testa com um pedaço de metal insanamente quente.
4. Não ouça música sonolenta.
5. Faça faxina.
6. Caminhe durante uns 20 minutos sem parar, e encontre com pessoas animadas e barulhentas ao fim da jornada.
7. Abrace alguém. Fique abraçado durante algum tempo.
8. Caminhe, brinque, pule.
9. Cozinhe.
10. Tome banho e vá gastar tempo no MSN.
11. Escreva sua rotina para se manter acordado em algum lugar.

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segunda-feira, junho 18, 2007

Diálogos de cabeceira

Ela o puxa para a cama, ele cai sobre ela e os dois se encaram por alguns instantes...

- Oi, você vem sempre aqui?
- Aqui, nesse quarto? É, acho que sim... todo dia...
- Não, eu quis dizer... aqui, em cima de mim.
- Hm... é... - aqui ele fica um pouco sem graça - também.
- Nossa, esse diálogo teria tantos outros sentidos em inglês...
- Como assim?
- Hi, do you always come around here? - Yes. - No, I mean, over me...
- Cretina...
- Traduzindo de volta pode ficar pior ainda, olha só: português, "Oi, você vem sempre aqui?", inglês, "Hi, do you always come here?", português mal traduzido, "Oi, você sempre come aqui?"! Tudo faz sentido!
- Você é besta, sabia? Te amo. Vamos dormir?
- Nah, vou ali pro computador escrever um pouco... esse papo meio maluco me deu uma idéia ótima pra ressuscitar o blog.

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sexta-feira, maio 11, 2007

O que está acontecendo com este ano?

No final do ano passado, vi muitas pessoas dizendo que 2006 foi o ano de Murphy. Essas pessoas insistiam que tudo deu errado naquele ano, culpando aquele-que-não-deve-ser-nomeado por qualquer mesquinharia, desde o fim de um relacionamento de 6 meses até o fato de não terem - mais uma vez - ganhado na Mega-Sena.

Me pergunto sobre este ano. 2007 está sendo um ano difícil. Se ano passado foi o ano de Murphy pra maioria da população, este ano está sendo um inferno pessoal, trocadilhos com o nome do meu antigo blog à parte, pra muita gente que conheço e estimo.

No começo do ano, um tio de um dos meus amigos mais próximos descobriu estar com câncer no cérebro. Mais ou menos na mesma época, eu e meu digníssimo marido perdemos nossos igualmente digníssimos empregos. Pouco tempo depois, soubemos que a digníssima avó estava igualmente com a doença-que-não-deve-ser-nomeada, e que não tem nada de digníssima, já que é uma bela de uma merda.

Depois, a avó da minha melhor amiga concordou com minha velha opinião - a de que este mundo é uma porcaria onde pouquissimas coisas valem a pena - e, após um AVC, foi reclamar diretamente com o criador. Na seqüência, meu pai me diz que o sogro dele foi entrar na fila de reclamações também. E agora, o avô paterno de meu maridinho resolveu ir lá assinar o abaixo-assinado também.

OK, vocês podem me chamar de insensível por estar fazendo brincadeirinhas com essas coisas, que de fato são sérias e muito, muito tristes. Mas acho que todo mundo já sabe que é minha maneira de lidar com coisas tristes, fazer piadas até arrancar pelo menos um sorrisinho das partes envolvidas.

De qualquer forma, eu acho que isso está errado! Muito errado! Quer dizer, 2007 é o ano do porco. Se esquecer aquela novela já velhinha da Globo (que tinha um serial killer que matava as pessoas de acordo com seu signo chinês, e a Viviane Pasmanter fazia a mocinha... acho que quem tem mais de 18 anos deve lembrar, até passou no Vale a Pena Ver de Novo), o ano do porco é uma coisa boa! É pra, teoricamente, ser o ano da prosperidade, das oportunidades! E eu só tô vendo desgraça, morte e desemprego, pelo menos no meu mundinho pessoal do qual apenas pessoas escolhidas a dedo fazem parte.

Enfim. Vou ver se descubro mais alguém que esteja de partida pra reclamar com esse tal de Deus, pra deixar com esta pessoa uma carta declarando toda a minha indignação. E aproveito pra comer uma bela feijoada, só pra me vingar desse tal porco!

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