sábado, dezembro 29, 2007

Já comi muita coisa estranha nessa vida, mas STROGONOFF COM ERVILHAS E COENTRO MISTURADOS AO MOLHO?!

Haja paciência. É uma falta de respeito com os pobres champignons, e um insulto ao paladar de qualquer pessoa habituada a se alimentar de qualquer coisa mais refinada que restos de lixo e cocô.


E a autora dessa ofensa é a responsável pelo almoço de amanhã. Desejem-me sorte, e enviem-me caixas de antiácido como presentes de natal atrasado, por favor.

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sábado, dezembro 22, 2007

Mais um meme...

A Cris me "amaldiçoou" com mais um meme, então, vamos lá...

A imagem que uso como wallpaper?

Photobucket

Muda de tempos em tempos, mas atualmente tá essa aí. Baixada no animewallpapers.com

E tenho que amaldiçoar mais duas pessoas, né? Lá vai, então...

:)

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sexta-feira, dezembro 21, 2007

Gifs animadas

- Amor, eu que tal minha primeira tentativa em fazer uma gif animada?
- Er... Bem...
- Não gostou? Deu um trabalho do cão, especialmente porque, na maior parte dela, eu tive que me virar sozinha... Mas eu queria tanto um sprite animado do goomba que o trabalho valeu a pena ^^
- Ficou linda, amor... Mas... pra uma primeira tentativa, você tinha mesmo que fazer uma animação de 40 quadros?

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quinta-feira, dezembro 20, 2007

Gatos, cachorros, crianças e outros animais de estimação

Já reparou que todas as pessoas de boa índole atraem criaturinhas inocentes?

Todos os meus amigos, sem exceção, gostam de animais. Nem sempre ao ponto de tê-los em casa, mas todos se divertem por horas e horas (tá, talvez alguns minutos) brincando com cães ou acariciando gatos. Chego ao ponto de desconfiar de uma pessoa se ela não conquista a simpatia de Billy, nosso cocker rebolativo e babão. Até porque nunca vi ele não simpatizar com alguém, mas isso não vem ao caso.

Quando conheci o Cris (meu namorido, pra quem caiu aqui de para-quedas e não me conhece nem um tiquinho), gostei dele de cara. Talvez pela similaridade de gostos - para animes, filmes, jogos, música, rpgs, bebidas e todo o resto das coisas que me interessam -, talvez por tê-lo achado bonitinho. Mas só fiquei realmente segura do que sentia depois de vir visitá-lo, e conhecer os quatro cães da casa. Uns amores, e todos gostam dele. Tranqüilizei.

A confirmação só veio depois que ele foi me visitar em Igarassu, quando Cindy, a akita mal-humorada com a qual eu só fui fazer amizade depois de 6 meses, deixou ele fazer carinho nela de cara. Sinceramente, uma pessoa que faz, em minutos, uma amizade importante que eu só consegui depois de meses de tentativa (e muitos pacotes de cream cracker), merece todo o meu respeito, amor e confiança.

A lista prossegue. Amigos que fazem veterinária por amor aos animais, amigos que vêm aqui em casa e conquistam a simpatia de Raoul (Raoul! Imagine, o gato até hoje rosna pra faxineira com quem ele convive há 2 anos!), amigos que tratam seus bichinhos de estimação como filhos, amigos que adotam animais independente da raça. Fico feliz em ter a certeza de que as pessoas que me cercam são pessoas de confiança. Animais raramente se enganam - talvez à exceção de Raoul, que já rosnou pra Videl, tentou morder a filhinha pequena da faxineira e ocasionalmente desconfia da idoneidade do braço do Cris - e, se eles confiam em uma pessoa, é certo de que algo de bom ela tem.

Outra coisa curiosa são as crianças.

Cansei de dizer que não gosto de crianças, e conheço montes de pessoas que também não suportam. No entanto, essas mesmas crianças parecem me adorar. Quando eu dava aulas, era freqüente as crianças virem sentar pra conversar comigo. A filha da faxineira anteriormente citada, sempre que me vê, só falta pular em cima de mim pra me dar um beijo e tentar me convencer a brincar de alguma coisa (às vezes, como hoje, ela consegue). A filha da namorada do pai da minha melhor amiga, toda vez que eu vou lá, me arrasta pra mostrar algum desenho, pra brincar de escolinha ou pra jogar videogame.

É difícil explicar minha relação com crianças. Por mais que elas me irritem, quando são gentis comigo eu não consigo ser indiferente. E talvez por eu mesma ser meio criançona (quer dizer, pelamordedeus! Eu jogo queimada -ou baleado, ou dodgeball- até hoje, além de rolar testes de resistência toda vez que eu vejo massa de modelar pra não encarcar os dedos - e as unhas - pra tentar fazer alguma coisa!), acabo cedendo e entrando na brincadeira.

Já ouvi gente dizendo que criança sabe quando alguém não gosta de crianças, e, por isso, antipatiza com essas pessoas. Eu discordo. Criança gosta de você por quem você é, independente de você gostar de criança ou não. Por isso, pra mim, crianças são outro indicativo de "boa-gentice" das pessoas. Elas são inocentes, e, por isso, agem como sentem. Se elas gravitam ao redor de alguém, é batata: essa pessoa presta, nem que seja lá no fundo. Tente se lembrar: você passou a simpatizar com alguém que detestava quando criança depois que cresceu, ou teve alguma confirmação de que essa pessoa é um bom exemplo? Eu particularmente não lembro de ninguém. Quer dizer, depois que cresci, passei a gostar do meu avô, mas continuo achando que ele não é bom exemplo pra ninguém. Não que eu mesma seja.

Mas voltando aos bichos de estimação, eu tenho uma ressalva a fazer quanto a pessoas que gostam de bichos: gente que alega gostar de bicho mas faz questão de que seus animais de estimação sejam todos de raça, ou que cria peixes (em aquários) ou pássaros (em gaiolas). Pra mim não tem coisa pior do que discriminação racial com animais de estimação (talvez com seres humanos, mas aí é discriminação étnica) ou privação de liberdade.

Queria ver como essas pessoas reagiriam se o mundo algum dia passasse a ser dominado por... sei lá, cães. E elas fossem relegadas a viver em canis (ou gentis... o_o). Daí vai um SRD (afinal, isso é Brasil; maior miscigenação não há...) adotar um humano de estimação para sua ninhada mais recente. Nosso espécime ilustrativo, também exemplo do samba do crioulo doido que é a nossa etnia local, aguarda insistentemente com olhos de humano-que-caiu-do-caminhão-de-mudança. E o SRD diz: "Ah, não... eu queria um humano de raça, com pedigree... Não tem um caucasiano legítimo, ou um africano raça-pura aí não?", e o "cãorcereiro" replica: "Tem não senhor, esses são os mais procurados... Mas tem um vira-latas ali que quase não dá pra perceber a mistura de raça, vamos ali que eu mostro..."

E se o mundo fosse dominado por pássaros? Imagina, esses criadores, tão orgulhosos de suas gaiolas multi-coloridas, vendo-se enjaulados... Ia ser tão bonito :)

Enfim. O texto acabou não sendo nada do que eu pretendia, mas acho que deu pra passar a idéia.

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quarta-feira, dezembro 12, 2007

Olaria

Da Wikipédia:

Olaria é um local onde se fabricam peças de cerâmica.


E eu que passei os últimos vinte anos acreditando piamente que Olaria era um bairro onde fica a casa de shows onde foi o primeiro show da Vers de la Mort. Cê vê, rapaz... Vivendo e aprendendo...

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quinta-feira, dezembro 06, 2007

Divagações randômicas

Estava eu entretida, separando vidrilhos verdes de vidrilhos brancos (pra quem não sabe, vidrilho é um tipo de miçanga; parece um canutilho, que é aquela miçanga que parece um canudinho, só que em caquinhos) pra poder por em prática uma idéia particularmente genial que tive em matéria de bijuterias - e que, a esta altura, já esqueci - quando, de repente, me ocorreu uma coisa, que muitas vezes me tirou o sono: o que é um napo?

Oras, sabemos de onde vem a chuva do guarda-chuva - do céu, é óbvio; as roupas, do guarda-roupas - provavelmente de alguma loja - e as costas, do guarda-costas - atrás de você! aaah! -, mas nunca soube de onde vinham os napos dos guardanapos.

Pela lógica, napo deve ser sujeira.

Assim, da mesma forma que o guarda-roupas abriga quaisquer roupas que você tenha (exceto no caso de seu quarto ser uma balbúrdia com o meu, e, assim, ter roupas espalhadas pelo quarto inteiro, menos no guarda-roupas), o guardanapo abrigaria qualquer resto de comida ou sujeirinha que porventura você limpasse com ele. Tipo um albergue solidário de resíduos orgânicos.


Ou então, da mesma forma que o guarda-chuva te protege da chuva, o guardanapo te protegeria dos tais resíduos orgânicos. Assim como o guarda noturno te protege da perfídia da noite, e o guarda-louças te protege de um possível ataque homicida da porcelana chinesa que sua mãe ganhou de sua avó paterna como presente de casamento, e cuja decoração, por si só, já é um atentado ao bom gosto. Com todo o respeito.


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Por falar nisso, me tirem uma dúvida: os guardas de trânsito protegem a gente do trânsito, ou protegem o trânsito da gente?


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Saiu um jogo para Wii que me parece emocionantíssimo: Ultimate Board Game Collection. Oba! Poderei jogar gamão, reversi e mahjong direto do Wii, igualzinho ao meu computador! Mal posso esperar.

Peraí. Como assim tem jogo da velha? E desde quando jogo da velha é jogo de tabuleiro?!

Quer dizer, posso perfeitamente imaginar uma maneira de jogar jogo da velha sem precisar sequer de papel, que dirá de tabuleiro!

Visualizem: O piso é composto por ladrilhos quadrados grandes. 9 pessoas se disponibilizam para ser as peças e duas pessoas são os "jogadores". Eles tiram time, e fica um jogador extra para ser o "desempate", entrando no time que ganhar o par-ou-ímpar.

Quando formar a trinca, os jogadores devem dar-se as mãos, para simbolizar o risquinho. E, logo em seguida, dançar rumba.





...ou polka, a depender do gosto do freguês. Muito mais divertido.


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Ainda sobre UBGC: Como pode não ter Extreme Jankenpo?! OK, Jankenpo não é exatamente um jogo de tabuleiro, mas Extreme Jankenpo é um must have em qualquer coleção de jogos clássicos. Com pedra, você esmaga; com tesoura, você decepa; com papel, você causa diversos paper cuts bem entre as dobrinhas dos dedos do seu oponente. No final... ganha quem sobreviver. Há!


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Quando eu era pequena, minha mãe sempre dizia para eu não aceitar doces de estranhos, porque eles colocavam drogas dentro dos doces. Eu tomava o maior cuidado, olhando para todos os lados em busca de oferecedores-de-doces-intoxicados-do-narcotráfico em potencial.

Ainda hoje, quando saio na rua, estou sempre atenta a possiveis oferecedores de doces suspeitos. E torço para que me dêem um.


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Esse post foi escrito - e pensado, minutos antes - inteiramente sob o efeito de 36h sem dormir. Qualquer sinal de insanidade não é mera coincidência.

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Edit: Esqueci de avisar! Passei pra segunda fase da UFBA! \o/ Continuem torcendo, pra eu não ficar de fora de novo por causa das malditas cotas.

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sábado, dezembro 01, 2007

Dias chuvosos

É engraçado o efeito que dias chuvosos têm sobre minha pessoa. Não que eu fique o dia inteiro chorando, ou que comece a espirrar incontrolavelmente, ou que sinta um desejo inexplicável de comer brigadeiro de morango com refrigerante de salsa, ou algo assim. Mas tendo a ficar confortavelmente melancólica, e a fazer algumas comparações extremamente despropositais e nostálgicas.

Há dias em que simplesmente me deixo ficar sentada, observando a chuva por uma janela ou pela varanda aqui de casa. Nesses dias, me sinto particularmente solitária, e, estranhamente, isso não é de todo desagradável. Por algum motivo, isso me faz lembrar de uma vez em que eu estava no Maximme's (não o motel, aqui em Salvador, já que nunca entrei num motel pra fazer qualquer coisa que pessoas costumem fazer em motéis - incluindo assistir jogos da copa e comer batatas fritas -, e sim a boate, que não sei se ainda existe, em algum dos andares superiores do Rio Sul.)

Não tenho certeza se cheguei a ir lá mais de uma vez, na verdade. Talvez pelo excesso de álcool e drogas consumido na minha não-tão-distante adolescência, talvez pelo processo pós-traumático seguinte à perda da minha mãe, mas quase toda a minha vida antes dos 17 anos me parece deveras nebulosa. Mas divago.

Não me recordo se chovia nesse dia específico. Mas minha memória tende a flutuar para um corredor - que nem mesmo estou certa de que exista - de paredes avermelhadas, que, se não me engano, tinha algumas poltronas meio aveludadas, sei lá. E há muita, muita fumaça - embora eu esteja quase certa de que não era permitido fumar nas matinês, mas vai saber. Tenho certeza de uma garota de cabelo vermelho com uma blusa de estampa listrada preto-e-branco. Tudo parece um filme, algo meio Twin Peaks, embora eu não tenha assistido mais que alguns poucos minutos do filme no Youtube.

Então, passo por uma parte que me parece meio bar-restaurante, e o ambiente é todo meio cinzento, azulado e metálico. Atravesso portas de vidro e chego a uma varanda. Está escurecendo, e o céu está totalmente nublado, daquele cinza-chumbo tão comum a escureceres chuvosos. Fico perambulando pela varanda, praticamente vazia, graças ao mau tempo, e me sinto estranhamente bem, talvez pelo ar leve, talvez pela altura.

Nesse momento, minha mente esquisita faz mais uma associação despropositada: me vejo no lugar de Nicolas Cage, em Cidade do Anjos, bem na hora em que ele sobe naquela construção e despenca lá pra baixo. Só que eu não despenco lá pra baixo: só fico em pé, no parapeito da varanda, curtindo o que um ex-namorado muito querido costumava chamar de "crises de serafim", que seriam precisamente esses momentos em que nos sentimos bem parando em lugares extremamente altos e perigosos (pelo menos, perigosos para quem não sabe voar), no meio da chuva. Daí eu acordo do meu devaneio, e vou procurar algo de mais útil para fazer.

Há outros dias de chuva em que o chuvisco me pega caminhando, sem guarda-chuva e, como era de se esperar, graças à lei de Murphy, sem agasalhos ou qualquer coisa que ofereça alguma proteção às intempéries climáticas. Normalmente, de camisetinha-de-barriga-de-fora e bermuda/short/minissaia. Nesses dias, por algum motivo, me vem o Garage à mente.

Vejo as construções um tanto decrépitas do lugar ao meu redor. O céu, como sempre, daquele vermelho acinzentado. A chuva cai de leve, e me vejo vestindo, como tantas vezes vesti para ir lá, uma calça de moletom-stretch azul (que, imaginem, não vejo há anos!), uma parte de cima de biquíni (essa eu tenho certeza de que já foi para o lixo) e uma blusinha preta de botão, com só o botão do meio do peito fechado (hoje, o peito cresceu tanto que a blusa não fecha mais). O Garage está estranhamente deserto, silencioso e inodoro, e caminho do Heavy Duty até a escadaria da linha do trem.

Não faço nada, a não ser sentir a chuva molhando meu corpo, fazendo com que meus cabelos pinguem e minha maquiagem escorra. Sinto-me estranhamente leve, como se a chuva lavasse minha alma e levasse embora a energia depressiva do lugar. Sento-me no meio-fio, de frente para o murão mais perto da escadaria, e fico olhando para o velho casarão, que sempre tinha uma única lâmpada acesa no segundo andar, mas rezavam as lendas que era abandonado. Sempre quis ir lá, mas tenho certeza de que, hoje em dia, morreria de medo.

Então, na caminhada "no mundo real", chego a meu destino, e paro de devanear.

E é extremamente estranho eu ter pensado nisso e decidido escrever a respeito, visto que hoje não é uma noite chuvosa.

Algum de vocês também tem dessas, de associar situações aleatórias com coisas ainda mais aleatórias?

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