sexta-feira, maio 11, 2007

O que está acontecendo com este ano?

No final do ano passado, vi muitas pessoas dizendo que 2006 foi o ano de Murphy. Essas pessoas insistiam que tudo deu errado naquele ano, culpando aquele-que-não-deve-ser-nomeado por qualquer mesquinharia, desde o fim de um relacionamento de 6 meses até o fato de não terem - mais uma vez - ganhado na Mega-Sena.

Me pergunto sobre este ano. 2007 está sendo um ano difícil. Se ano passado foi o ano de Murphy pra maioria da população, este ano está sendo um inferno pessoal, trocadilhos com o nome do meu antigo blog à parte, pra muita gente que conheço e estimo.

No começo do ano, um tio de um dos meus amigos mais próximos descobriu estar com câncer no cérebro. Mais ou menos na mesma época, eu e meu digníssimo marido perdemos nossos igualmente digníssimos empregos. Pouco tempo depois, soubemos que a digníssima avó estava igualmente com a doença-que-não-deve-ser-nomeada, e que não tem nada de digníssima, já que é uma bela de uma merda.

Depois, a avó da minha melhor amiga concordou com minha velha opinião - a de que este mundo é uma porcaria onde pouquissimas coisas valem a pena - e, após um AVC, foi reclamar diretamente com o criador. Na seqüência, meu pai me diz que o sogro dele foi entrar na fila de reclamações também. E agora, o avô paterno de meu maridinho resolveu ir lá assinar o abaixo-assinado também.

OK, vocês podem me chamar de insensível por estar fazendo brincadeirinhas com essas coisas, que de fato são sérias e muito, muito tristes. Mas acho que todo mundo já sabe que é minha maneira de lidar com coisas tristes, fazer piadas até arrancar pelo menos um sorrisinho das partes envolvidas.

De qualquer forma, eu acho que isso está errado! Muito errado! Quer dizer, 2007 é o ano do porco. Se esquecer aquela novela já velhinha da Globo (que tinha um serial killer que matava as pessoas de acordo com seu signo chinês, e a Viviane Pasmanter fazia a mocinha... acho que quem tem mais de 18 anos deve lembrar, até passou no Vale a Pena Ver de Novo), o ano do porco é uma coisa boa! É pra, teoricamente, ser o ano da prosperidade, das oportunidades! E eu só tô vendo desgraça, morte e desemprego, pelo menos no meu mundinho pessoal do qual apenas pessoas escolhidas a dedo fazem parte.

Enfim. Vou ver se descubro mais alguém que esteja de partida pra reclamar com esse tal de Deus, pra deixar com esta pessoa uma carta declarando toda a minha indignação. E aproveito pra comer uma bela feijoada, só pra me vingar desse tal porco!

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quinta-feira, maio 10, 2007

Rapidinhas sobre incompetência (ou Sorria, você está na Bahia!)

  • Cerca de 6h da tarde, num certo quiosque de cachorro-quente na estação da Lapa. Três pessoas na fila pra pegar batatas fritas (apenas 1 real na promoção do trio!). O atendente vai, bota as batatas pra fritar... Abre o freezer, tira uma caixa de hambúrgueres, que coloca em cima da tampa do freezer... Derrama algo no chão, pega a água sanitária pra limpar... Limpa o que quer que tenha sido, coloca a garrafa em cima do freezer e do lado da caixa de hambúrgueres, e, por fim, vai tirar as batatas da fritura e as serve, SEM NEM SEQUER LAVAR AS MÃOS.
  • Na sequência da cena anterior, vemos o mesmo atendente servindo as batatas. Como só tinham três pessoas na fila, e o referido atendente tava perto o tempo todo (pelo menos o suficiente pra saber a ordem de chegada) elas se amontoam no balcão, de forma que a primeira a chegar fica no meio, a segunda à sua esquerda e a terceira à sua direita. O atendente serve primeiro a última a chegar, depois a segunda, e, por fim, a primeira. Preciso dizer quem era a primeira da fila? :)
  • Mais uma vez a mesma barraca, alguns dias depois. Mais uma vez, fila pra batata frita. Só que, agora, tinha bem mais de 3 pessoas na fila. E o imbecil do atendente, sempre o mesmo, espera acabar a batata já pronta e deixa cerca de meia dúzia de pessoas esperando enquanto ele vai tirar do freezer a batata congelada e botar pra fritar...
  • Outra história, agora sobre o Habib's. Sabem aquelas maquininhas de cartão Visa? Pois é, acho que todo mundo sabe que tem um rolinho de papel ali dentro pra imprimir o comprovante. E a parte onde fica o rolo de papel é transparente, permitindo assim que o operador veja quando o papel está no fim. Pois é. Só que tem um operador de caixa que é um gênio, trocadilhos com a mascote do estabelecimento à parte. O cara deixou o rolo acabar, e, quando a gente chegou no caixa pra pagar, ficamos alguns minutos na fila, vimos que o papel tinha acabado, e NINGUÉM pagou com cartão. Só quando chegou a nossa vez e o cara viu que ia precisar do papel é que ele foi procurar o rolo. Que não estava nas gavetas do balcão. Então lá vai o infeliz, depois de registrar nosso pedido, ir procurar o bendito rolo no depósito. Os kibes que pedimos já estavam chochos na hora que a gente finalmente conseguiu pagar.

Em outra história completamente não-relacionada com incompetência, mas que essa passagem da maquina de cartão me lembrou: "Hoje não estamos aceitando pagamentos com cartões de crédito ou débito, porque o GPS tá fora do ar." -Recepcionista do Boliche do Aeroclube, há alguns meses.

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