terça-feira, junho 03, 2008

Gatos e mais gatos

Depois do episódio da castração de Raoul, resolvi que só um felino não era suficiente para acalmar meus instintos maternais. Então, resolvi aproveitar que Ciele estava procurando um voluntário para adotar uma gatinha filhotinha que ela resgatou da rua e trouxe a bichana pra casa.

O nome dela agora é Lina. E eu afirmo seguramente que ela é a gatinha mais ronronante do universo, além de tomar banho comportadamente (quer dizer, ela nem tentou me matar enquanto eu tentava matar as pulguinhas dela afogadas!), ter se tornado meu próprio rabinho (aliás, meu e de todo mundo aqui de casa... se tiver duas pessoas indo em direções opostas, acho que ela surta), ser uma espoletinha e ter grande potencial pra ser gata de tricô - já se apegou de tal forma à avó do Cris que até dá dó pensar em trazê-la aqui para cima eventualmente.

Digo eventualmente porque Raoul, ciumento como ele só, ainda não se adaptou. Claro, ainda tem pouco tempo (trouxe Lina para casa no sábado de manhã), mas ele não parece lá muito disposto a colaborar. Por enquanto, ela fica no lavabo lá embaixo, e ele continua aqui no quarto. Graças à Lina, tenho passado metade do meu dia na sala e metade aqui, tentando dar carinho igual aos dois e me esfregando nela pra pegar o cheiro e fazer Raoul associar com o carinho que dou a ele.

Acho que está funcionando. No primeiro dia, Raoul gritava só de sentir o cheiro dela e ouvir o miadinho. Agora, só hiss de levinho, e não tenta me arranhar quando eu passo com ele no colo pela porta do lavabo, e até está dormindo enroscado com uma camisa do Cris que ele tratou de impregnar com o cheiro da bebê.

Espero que esse período de adaptação termine logo, pra começar a adaptação dela com a caixinha de areia. A safada tá com mania de fazer suas necessidades sólidas dentro do ralo do banheiro ou dentro da pia, e só de tentar limpar já me dá ânsia de vômito.

Até que eu traga ela aqui pra cima, suspeito que só vou poder alimentar minha fantasia de dormir com dois gatos enroscados perto do meu travesseiro. Ô dó...

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