domingo, outubro 21, 2007

Tropa de Elite

Só tenho um comentário a fazer sobre o filme, que acabei de assistir não faz nem 5 minutos:

PEDE PRA SAIR, PORRA!

Porque aqui o papo é reto. Han.

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domingo, junho 11, 2006

Rapidinhas

COMO ASSIM saiu um cd novo do Sonata Arctica e NINGUÉM me avisou? Isso merecia uma punição, mas infelizmente eu não sei a quem punir. Sugestões, caixinha de comentários ali embaixo. Assim que terminar de baixar, e eu ouvir, falo alguma coisa sobre ele aqui. Aliás, também tô devendo alguma coisa sobre o Karmacode, álbum novo do Lacuna Coil, mas enfim.

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"A Intérprete", com Nicole Kidman, é um filme razoavelmente bonzinho. Mas eu tenho certeza que tinha brazuca no grupo dos roteiristas. Baiano, pra ser específica. Como assim fala-se Ku na república de Matoba?!

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Ainda em ambiguidades bilingues em filmes, tinha brazuca também no meio da galera de Star Wars. Fala sério, como não se desconfiaria de Capitão Panaka, Rainha Amidala e Conde Dooku?

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Essa é pra quem curte Doom Metal: baixem Flowing Tears. De verdade. Não vão se arrepender, eu juro.

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Só duas palavras: José Porras. Que raios de sobrenome é esse, pelamordosdeuses?

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Acho que minhas origens judaicas estão se manifestando. Consegui pechinchar até convencer o tiozinho do camelô a me dar um desconto de 30% numa bolsa linda, linda, linda...

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GENTE! Finalmente estamos usando alianças =~~ São de latão prateado, mas, ora pipocas, é só um simbolismo, e enquanto a gente estiver mais preocupado em montar um apartamento (e, consequentemente, sem grana pra comprar alianças de metais mais "nobres"), fica essa mesmo ^^ E eu que nunca imaginei que ia gostar da idéia de usar coleira de dedo algum dia... Ai ai, viu =p

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sexta-feira, junho 09, 2006

Apenas um comentário...

Se existem filmes que eu não me canso de ver, são eles "Donnie Darko" e "The Butterfly Effect".

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quinta-feira, abril 20, 2006

Shriek if you know what I did last friday the 13th (2000)

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Nós estávamos, na verdade, tentando baixar Todo Mundo em Pânico 4, que estreou essa semana nos EUA. Mas todo mundo sabe que o eMULE engana e acabamos baixando essa pérola aí por engano. O filme é tão ruim, mas tão ruim, que chega a ser bom.

É mais uma paródia de filmes como Pânico, Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado e outras tosqueiras do gênero, mas consegue ser ainda mais cretino que o original Scary Movie.

A história se passa em uma escola chamada Bulemia High School, dirigida pelo Administrator-Formerly-Known-As-The-Principal (Coolio). Uma de suas alunas, Screw Frombehind (?!), foi atacada por um assassino vestindo a máscara do Jason (??!!), mas acabou morta dando de cara num daqueles postes de matar insetos (???!!!). Simultaneamente, chega um novo aluno na escola, Dawson Deary, que faz amizade com um grupo de estudantes (a saber: um virgem-eternamente-encalhado, um bombado disléxico (?!), uma loira gostosa e uma futura advogada jogadora de softball). Uma repórter gostosona, Hagitha Utslay, trabalhando pra EmpTV (sacaram? hã, hã?), vem cobrir a matéria. Doughy Primesuspect, um segurança de shopping (e por acaso irmão da loira gostosa), vem investigar o crime, uma vez que o assassino roubou a fantasia de uma das lojas do shopping.

Se você achou os nomes, personagens e situações completamente idiotas, é porque você não viu o filme. E eu recomendo, simplesmente porque é idiota a ponto de te fazer gargalhar de qualquer coisa.

Blé.

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quinta-feira, novembro 10, 2005

Filmes, filmes e mais filmes!

Jogos Mortais (Saw, 2004)

Ouvi diversas opiniões acerca desse filme, e, tomada por uma curiosidade incontrolável, peguei-o na locadora ontem. Pronta a assisti-lo, mesmo sendo já madrugada e meu namorido dormindo aos roncos na cama logo atrás, dei play no PowerDVD.
Gente, que filme mais doentiamente tosco. Cheio de erros de continuidade, com a aparência de ter sido filmado às pressas (li em algum lugar que foi gravado em 18 dias), o filme simplesmente é RUIM!
Apesar disso, devo dizer que gostei. Adoro coisas doentias, e com esse filme não poderia ser diferente. Só achei meio exagerado o comentário na capa do DVD: considerado o melhor filme de serial killer desde SEVEN. O filme não chega nem à unha gangrenada do dedinho mínimo do pé esquerdo de Seven.
Ainda assim, se você gosta de coisas toscas com muito sangue, muita tortura psicológica em cima dos personagens e histórias sem tanta profundidade assim, assista. Você certamente irá gostar.
E eu quero ver o 2. ^_^

Batman Begins (idem, 2005)

Eu queria ter visto esse filme no cinema. Era minha intenção, a princípio, mas quando estreou eu estava com pouco dinheiro. Bem, a locação de lançamentos nessa locadora fofa aqui no fim da rua, todas as quartas feiras, é 2,50, então aproveitei.
O filme é... foda. Me deu vontade de sair pulando pela casa, de tão animada que fiquei. Katie Holmes está linda (embora eu ainda ache que ela era mais bonita na época de Tentação Fatal), Christian Bale deu um ótimo Batman (e teve que engordar uns 40 kgs e depois emagrecer mais uns 20 pra fazer o persoinagem... vá entender esses diretores), Gary Oldman está perfeito num papel de Comissário Gordon bundão (e o bigode faz com que se reconheça o personagem desde antes de dizerem quem ele é!), Liam Neeson e Morgan Freeman estão completamente IC. O filme é, IMHO, perfeito em todos os aspectos.
A história é cativante. Os personagens são... verdadeiros, sei lá. Só sei que gostei pacas, e recomendo fortemente para todo mundo!
Agora, me dêem licença. Preciso almoçar, estudar e escrever a resenha de mais três livros... =p

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domingo, agosto 28, 2005

Dogville

Tive a coragem pra rever esse filme recentemente (e arrastar mais alguém pra ver junto comigo, óbvio ^.~) e cheguei a algumas conclusões:

1. O filme é chato pra cachorro (sem querer fazer alusões ao nome do filme, porém, já o fazendo)

2. O filme é MUITO CHATO mesmo.

3. O cenário é foda.

4. Eu já disse que o filme é chato pacas?

5. Só vale a pena ver esse filme pelo final. Deveras inspirador para mentes sádicas.

6. É preciso paciência, força de vontade e insônia aguda pra aguentar ver o filme até o final.

Dito isso, nada mais é digno de reconhecimento.

Sem mais.

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segunda-feira, agosto 08, 2005

Sin City

Só tenho um comentário a fazer sobre esse filme:

Olááááááá, enfermeira!

Só acho que deveriam ter preservado como na história original, onde esta personagem dança de top-less *_*

Mas eu acho que esse filme não estaria fazendo o sucesso que está, e nem teria os comerciais na MTV que têm, se os nomes "Quentin Tarantino", "Jessica Alba", "Bruce Willis", "Mickey Rourke" e "Benicio Del Toro" não estivessem associados a ele. Falando nestes dois últimos, desafio qualquer de vocês a reconhecê-los de primeira - só fui saber qual era o papel do Mickey Rourke no final do filme.

Não tenho postado/aparecido por três motivos: falta de tempo, falta de computador e falta de assunto. Assim que eu conseguir um dos três eu volto a aparecer.

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sábado, junho 04, 2005

O Guia do Mochileiro das Galáxias (Hitchhiker's Guide To The Galaxy, 2005)

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Passei o ano inteiro esperando por esse filme, e, assim sendo, nada mais lógico que ir assistí-lo na estréia, certo?

Certíssimo. Então, fomos eu, o namorido (quinze mil vezes mais cinéfilo que eu) e os amigos do namorido encarar a última (ou penúltima, sei lá) sessão do dia de estréia do filme. Creio que eu era a única pessoa ali presente que conhecia uns 90% da pentalogia. Mas enfim.

Valeu a pena esperar tanto por um filme, vocês podem me perguntar. E eu respondo: Sim e não.

Sim porque o filme é o máximo, de arrancar gargalhadas desde o comecinho do filme (pelo amor de Zarquon, alguém me explica o que é aquele musical do início? Eu não sabia se me mijava de rir ou se chorava de emoção!) até o final, quando fica no ar a hipótese de vir a existir um segundo filme. O Restaurante No Fim do Universo? Tô dentro! Pena que a parte dos Jatravartids já foi mencionada neste, me atrevo a assim classificar, primeiro filme.

Aliás, essa é exatamente a parte da qual eu não gostei. Que o filme tenha personagens "extras", criados por Douglas Adams justamente para o filme, como por exemplo Humma Kavula (é tão ridículo Zaphod Beeblebrox, muito bem encarnado por Sam Rockwell, gritando este nome que chega a ficar no limiar entre a graça extrema e a estupidez), interpretado por John Malkovich, ou Questular Rontok, a vice presidente da galáxia, intepretada por Anna Chancellor, que ganhou um destaque maior do que no livro, tudo bem. Mas algumas partes foram compactadas de forma a suprimir totalmente aspectos importantes da história, algumas ótimas piadas foram cortadas, e afinal, que história é essa do Zaphod querer ir... não, não vou ser spoiler.

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Mas que senti falta da explicação sobre a prova concreta da não existência de Deus, ou do motivo pelo qual eles conseguiram uma carona numa nave Vogoniana quando Vogons ODEIAM mochileiros (explicação esta que era extremamente necessária para que essa passagem fizesse algum sentido), e confesso que me irritei um pouco com a falta de destaque para Eddie, o computador de bordo. Juro que gostaria de ver sua "interface maternal" ("Now this is going to be your first day out on a strange new planet, so I want you all wrapped up snug and warm, and no playing with any naughty bug-eyed monsters.") ou ouvir algumas de suas piadinhas. Na verdade, o pobre do Eddie, segundo personagem mais legal do primeiro livro na minha humilde opinião, é tão pateticamente feliz (ele é feliz no livro, mas no filme ultrapassa os limites!) que mais parece o Colin, o robozinho que aparece no quinto e último livro.

Falando em robôs e computadores, algo que muito me agradou foi o Marvin, essa coisa branca redonda e fofa na última foto. Eu já amava esse robô do fundo do meu coração desde que li o primeiro livro em português, me apaixonei cada vez mais à medida que fui lendo os demais livros... Por fim, ao ver a coisa FOFA na qual ele se transformou no filme, me rendi. É, de longe, o personagem mais maravilhoso de todos, e rouba a cena legal.

Enfim, não tenho muito mais o que dizer sobre o filme sem ser spoiler, e estou morrendo de sono o bastante pra começar a escrever coisas que não fazem muito sentido.

No geral, apesar de, como velha rabugenta que sou, ter muitas reclamações pra poucas coisas em favor, minha recomendação é positiva: assistam. Se você leu os livros, assista de mente aberta, sem esperar que seja exatamente igual ao livro. Se não leu, assista e prepare-se pra chorar de rir até se xixizar nas calçolas. Mas não deixe de assistir, que é fantástico.

Nota 9.

Atenção para a dublagem de José Wilker para a voz do Guia (era muita informação para caber em legendas, e a dublagem ficou boa de verdade), para o musical dos golfinhos e para a única transformação causada pelo gerador de improbabilidade infinita que afeta a todos e é mostrada no filme. Arthur Dent (Martin Freeman) cuspindo linha? É demais!

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sexta-feira, maio 20, 2005

Filmes dos últimos dias

Assim, ontem nós fomos ao cinema e hoje já acabamos de ver outro filme, então resolvi escrever algo sobre minhas impressões sobre eles.

Star Wars episódio III:
Vou ser spoiler! Anakin vira Darth Vader no final, e nascem Léia e Luke!

Zatoichi:
Alguém me explica o que diabos quer dizer aquelas últimas cenas? Daqui a pouco vai ter nego cantando Apaato Pachi em fim de filme! Socorro!

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quarta-feira, maio 18, 2005

Efeito Borboleta (The Butterfly Effect, 2004)

Cara! Que filme ninja!

Eu já tinha ouvido falar muito bem dele, mas não imaginava que ele seria tão enriquecedor assim.

É a história de um carinha de família problemática que tem um problema um tanto não-usual: ele simplesmente "apaga" alguns momentos - em geral, os mais críticos.

O tempo passa, e, enquanto folheia seus diários, ele começa a lembrar o que aconteceu nesses momentos de blackout. Então ele descobre que pode voltar no tempo e fazer as coisas de um jeito diferente. Daí...

...só assistindo pra ver. Chega de ser spoiler. Mas é o tipo de filme que dá margem a várias e várias horas de discussão. O que aconteceria se tivesse sido assim, e não assado? Muitas vezes, o que poderia ter sido uma boa atitude em dado momento, pode alterar de formas drásticas o seu destino. Já ouviram alguém falar que "é pior a emenda que o soneto"? É exatamente o caso.

O filme ilustra perfeitamente a teoria do caos: o bater de asas de uma borboleta no Brasil pode causar um furacão no Texas, meses depois. Ou, como diria um amigo meu, qualquer coisa que você faz repercute nas paredes do universo, fazendo com que os efeitos da sua ação recaiam, três vezes pior, sobre alguma pessoa aleatória no mundo! Particularmente, amei a tagline: Mude uma coisa, mude tudo!

Se você ainda não assistiu, não devia perder mais tempo! Corra agora mesmo para a locadora mais próxima, entre dando voadoras se preciso, mas pegue e veja!

O filme foi escrito e dirigido por Eric Bress e J. Mackye Gruber, e tem Ashton Kutcher no papel principal (Evan Treborn) e Amy Smart no papel de Kayleigh Miller.

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sábado, maio 07, 2005

Cruzada (Kingdom of Heaven, 2005)



Então, como eu ia dizendo antes do computador desligar sozinho e eu perder todo o texto gigantesco que eu já tinha escrito, ontem eu e o namorido fomos ver esse filme. Na verdade, a gente não foi na intenção de vê-lo, mas era o único filme que estava passando num horário que nos permitia voltar para casa antes de meia-noite e que nos interessava assistir.

Eu estava com medo de ver o filme. Gosto da parte da história que fala das Cruzadas, e tive medo de me decepcionar e sair revoltada por ter gasto dinheiro pra ver alguma coisa medíocre.

Não me decepcionei nem me arrependi.

À partir deste ponto, aviso aos incautos que, se ainda não viram (coisa perfeitamente aceitável, visto que o filme estreou ontem) e pretendem assistir, parem de ler. Grandes riscos de spoiling à frente.

Pois bem, não digam que não avisei.

O filme me irritou sim, em algumas partes. Eu detesto paladinos, e Orlando Benício... er... Murilo Bloom... Orlando Bloom sósia de Murilo Benício =p interpreta um perfeito paladino. E eu fiquei de cara!

Pensem nisso: o rei, moribundo e leproso, diz a ele que, se ele quiser, o maior inimigo dele será preso e executado, a esposa do inimigo - amante do herói e irmã do rei - se casará com ele (Bloom, não o rei ou o inimigo) e ele se tornará rei após sua morte - novamente, Bloom, ou Balian, para dar o nome do personagem, e não o rei - que já é rei - ou o inimigo - que já estaria morto, no caso -, bastando fazer o que o rei quer. E o infeliz RECUSA, alegando o desejo de se tornar um cavaleiro perfeito como desculpa. Cavaleiro perfeito meu furúnculo! Dáumtempus! No lugar dele, eu nem parava pra pensar, já aceitava logo de uma vez e estamos conversados.

Além disso, eu odeio/desprezo/tenho horror a membros do clero em geral. E esse filme me despertou este ódio, que eu julgava estar adormecido lá no fundo das entranhas do âmago de meu ser.

"Vamos fugir pela porta dos fundos, de fininho, à francesa, e o resto do povo que se exploda. Deus vai nos perdoar, porque é a vontade dele que esses pobres coitados que não têm quem os defenda morram."

Não fode. No lugar do paladino/elfo arqueiro/príncipe cagão/grumete/peão de rodeio da novela das 8 de plantão, eu teria dado uma espadada/flechada/chicotada no infeliz do puto covarde maldito. De verdade.

Ou jogar o cara lá de cima pra se entender com o exército sarraceno, como comentou essa vozinha fofa no meu ouvido.

Aliás, falando em exército sarraceno, atentem para o rei, general, whatever, do exército lá. O cara é idêntico ao Jafar, de Alladin! Só falta uma arara tagarela pendurada no ombro dele, embora tenha um carinha que buzina coisas no ouvido dele o tempo todo, cumprindo perfeitamente este papel. Além disso, o Saladino - Sal-a-hadin, ou algo do tipo - é bonzinho, ou pelo menos um antagonista perfeitamente justificável.

Ah sim. Faltou explicar o motivo do trocadilho - ou antes, mistura - entre Orlando Bloom e Murilo Benício. O cara, de cabelo meio comprido e preto, está simplesmente idêntico ao protagonista da novela preferida dos migrantes ilegais. Até o cavanhaque é parecido!

Orlando Boinício

Fora isso, a trilha sonora é perfeita, combina maravilhosamente bem com a temática do filme. Os personagens "centrais", por assim dizer, são razoavelmente carismáticos - e a princesa Sybilla, pegável, apesar das sardas.

Então, eu não sei mais o que falar sobre o filme. Então é isso!

Minha opinião de verdade? Assistam, e não se arrependerão. No mínimo, algumas horas de diversão pode-se garantir!

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quinta-feira, maio 05, 2005

Appetizer

Eu estava lendo o blog do Iago agora a pouco e me dei conta de que andei vendo uma penca de filmes ultimamente e nem pensei em manifestar minha opinião sobre eles. Como está na hora de eu praticar ioga, tomar banho, me arrumar e ir na rodoviária buscar o namorido, vou só citar os nomes dos filmes que eu me lembrar agora, pra depois, quando tiver tempo, fazer uma pseudo-resenha com base no que me lembro - alguns filmes já faz um ou dois meses que vi, não garanto que ainda estejam frescos na memória - e com base no que o namorido lembrar para me ajudar. A lista não segue ordem cronológica.

- Jackass the movie
- Final Fantasy - The Spirits Within
- Starsky & Hutch
- Hellboy
- The Butterfly Effect
- I, Robot
- Dolls
- School of Rock (foi a 3a vez que vi, mas...)
- House of Flying Daggers
- Troy (só rolou uma comparação, não uma resenha...)
- Cruel Intentions (só vi recentemente sim, e daí?)
- Closer
- Mallrats (também só vi agora =/)
- Monty Python and the Holy Grail (é, eu sei que devia ter visto antes, mas e daí?)
- Trainspotting
- High Fidelity
- Hero (já tinha visto antes, mas enfim)
- Miss Congeniality 2 - Armed and Fabulous
- Constantine
- O Homem Que Copiava (também foi uma 're-vista'... ai ai ai...)
- Crouching Tiger, Hidden Dragon (não, não foi a primeira vez que vi...)
- A Beautiful Mind
- O Brother, Where Art Thou
- Sweet Home Alabama

Tenho a impressão de que há mais filmes, mas, whatever, depois eu peço para o meu desmemoriado de plantão para refrescar a minha memória, que anda se assemelhando à de uma samambaia de plástico.
Agora deixa eu correr, que ainda preciso girar três dúzias de vezes, fazer mais uma dúzia de movimentos desconfortáveis, umas 50 abdominais, tomar banho, me vestir e chegar ao outro lado do mundo dentro de 2h30 no máximo.

Beijocas na ponta do nariz e beliscões no popô.

[Update] Lembramos de mais 3 filmes! =p Aí vão:
- Top Secret
- Memento (COMO ASSIM EU ESQUECI DE AMNÉSIA? HA HA HA *trocadilho infame*)
- Lost in Translation

Tá, agora voltamos à programação normal. =p

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terça-feira, abril 19, 2005

King Arthur

Então, ontem eu postei no meu flog essa imagem aqui:

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E no caption, um alerta para as pessoas de bem, que apreciam a boa cinematurgia (? suspeita de erro nessa palavra - me avisem se for o caso), assim como eu e meu namorido, não assistirem essa imitação de paródia de filme. Sim, porque não dá pra considerar Rei Arthur um filme sério, de verdade.

Estávamos em Salvador, e o Cris chegou do trabalho com uma cópia pirata do DVD desse filme - saía mais barato que alugar e/ou comprar o original, e ele, tanto quanto eu, estava com medo de ver esse filme e ficou com pena de gastar dinheiro nisso. Era noite, e, na falta de outros filmes que ambos quiséssemos ver, munidos de toda a coragem que tínhamos, fomos assistir, com a certeza de que o filme não podia ser bom.

Antes de narrar o filme, faço aqui um adendo - preciso explicar o porquê de toda essa minha prevenção contra o pobre filme, que até então nunca tinha me feito mal algum. Como todos sabem, sou fã incondicional das histórias de Avalon e Camelot (e, se alguém não sabia disso, saiba agora). Pra mim é inconcebível um conceito de Gwenwhyfar (e não Guinevere ou Ginevra) que não seja a vaca patricinha cristã que fode com a porra toda, um Arthur moreno que não viva atormentado entre a cruz e o caldeirão (de verdade!), um Lancelot que não mate o dragão de Pellinor e não se case com Elaine, além de não ter grau de parentesco algum com Arthur, um Gawaine da mesma idade de Lancelot, um Merlin que não tenha a barba branca chegando até a barriga, entre outras coisas que povoam o imaginário público no que cerca essa história tão antiga que só não se perdeu no tempo por persistência dessas criaturinhas vis que chamamos de humanos. Enfim, adiante.

O filme começa, se não me engano, com uma tropa de bárbaros de uma região cujo nome me esqueci sendo levada para integrar as fileiras do exército romano, e um jovem Arthur na beira do rio, com a mãe lavadeira, esculpindo uma bagacinha lá em barro ou seja lá o que for aquilo. Vem um coroa que era sacerdote ou coisa que o valha, e promete a Arthur que eles se encontrarão em Roma.

Mas peraí - Arthur de Pendragon, filho de uma lavadeira, vivendo naquela miséria? Até onde sei, Arthur é filho de Uther de Pendragon com Igraine, irmã do meio da senhora do lago! Filho de lavadeira uma porra!

Daí, aparece um campo de batalha, e Arthur, Lancelot, Bors, Gawaine e sua patotinha descem o cacete em uns saxões malvados que queriam matar um carinha lá do clero que teoricamente deveria estar dentro do coche mas não estava e... Bem, resumindo, foram uns 15 a 20 minutos de batalha completamente sem sentido.

Finda a batalha, foram todos para uma cidadezinha, onde estavam todas as amantes, esposas, filhos, bebidas e comidas preferidas dos heróis. Mostra-se que eles tinham um acordo com Roma, que depois de cumprir uma tal missão eles seriam livres pra voltar à sua terra natal. E eles já tinham terminado a missão. Então, teoricamente o papel do clérigo doido com cavanhaque mefistofélico lá era simplesmente entregar a "carta de alforria" deles, mas... Será que alguém pode adivinhar?

Ééééé! Como os romanos são muito pau no cu, eles inventaram mais uma missão: a trupe superstar de Arthur tinha que ir resgatar não sei quem não sei aonde, em algum lugar que ficava além da fronteira dos bárbaros selvagens - acho que o nome da terra era Avalon no filme, mas eu já estava desistindo de prestar atenção nessa hora, e, além do mais, nomes não importam, já que tudo é apenas uma desculpa pra mais porradaria gratuita e sangue espirrando pra tudo que é lado.

Foi aí que a gente desencanou de assistir e foi fazer coisas mais interessantes, como brincar de tiro ao alvo com cadáveres de mosquitos e acompanhar na varanda a disputa de velocidade entre duas lesminhas, entre outros tópicos de maior interesse (estou certa de que vocês são capazes de pensar em coisas mais úteis). Quando voltamos a prestar atenção no filme, estava tendo uma batalha, que, quando terminou, rolou um interlúdiozinho entre Arthur e Gwenwhyfar, Lancelot morreu (como assim?! Ele não virava padre antes de morrer, já velhinho, depois de ter filhos e o escambau? ¬¬) e os dois pombinhos se casaram... num ritual pagão, celebrado por Merlin!

Acabou o filme, e, mesmo tendo passado mais de 1h sem realmente prestar atenção nele, me arrependi de tê-lo assistido. O cara simplesmente pegou uma história conhecida e razoavelmente popular (fala sério, quem da minha geração ou da anterior nunca leu/ouviu nada sobre Rei Arthur quando ainda pequeno? Até as crianças de hoje em dia já viram algo sobre no Sítio do Picapau Amarelo!), distorceu todas as lendas que existem de forma a ficarem exatamente o contrário do que são (se bem vi, antes de casar com Gwenwhyfar, Arthur não era rei nem da carne de sol, só pra citar um dos detalhes) e aproveitou todo o assassinato histórico que cometeu pra retratar cenas de batalhas homéricas.

Pra completar, os atores são ruins e pouco carismáticos, e as tais cenas de batalha, apesar de ser sangue pra tudo que é lado, são medíocres.

Resumo e conselho final: Aproveite melhor seu tempo e seu dinheiro. Se quer ver um filme teoricamente de cunho histórico mas com muita porrada, pegue Tróia em vez de Rei Arthur. A lenda original foi preservada de forma razoável, as cenas de batalha são mais bem feitas e você ainda pode ver a bunda do Brad Pitt. Só por isso, Troy já dá de 10 a 0 em King Arthur.

E tenho dito!©

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