quinta-feira, julho 03, 2008

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A um velho rabugento, que, em sua rabugice, velou por meu sono e protegeu-me dos males da noite.

A uma amiga eterna, que, mesmo em sua enfermidade, nunca me recusou um sinal de afeto e companheirismo.

A uma companheira dócil, que, por mais breve que tenha sido nosso contato, contagiou-me com sua doçura e alentou-me simplesmente com sua presença.

Que fique registrado aqui meu intenso pesar, que as atribulações do dia-a-dia me proibem de transformar em lágrimas, pela morte das três criaturinhas que me fizeram perder o medo de cães de grande porte, e que eu espero reencontrar um dia, se é que há um paraíso.

Apolo, Cindy e Preta - Saudades eternas. Que eles sejam novamente filhotinhos, saudáveis e tão adoráveis quanto foram em vida, no céu dos cães.

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