terça-feira, junho 06, 2006

Momento saltitação

Gente. Gente! GENTE!!

Pois é, né. Aqui na terra do ócio, é impossível você receber qualquer publicação periódica de circulação nacional, seja revista em quadrinhos ou revista esotérica ou qualquer outra (exceto Veja, Exame e outras leituras mais "sérias" e informativas) no mês de lançamento. Não sei qual é o problema com as distribuidoras, só sei que é assim.

Então, lá fui eu hoje na banquinha de jornal da esquina, onde trabalha aquela moça super simpática cujo nome eu nunca lembro de perguntar, enterrar uma considerável parte da minha minguada mesada em revistas, como todo santo mês eu faço. Troquei dois dedos de conversa com a moça simpática, paguei meus vícios e vim pra casa devorar as revistas (que, pela grossura, merecem ser chamadas de livros) junto com um pacote de batatinhas sabor espetinho de limão com camarão e esperar o marido chegar do trabalho para entrarmos noite adentro em mais uma jogatina de KotOR (Knights of the Old Republic, pra quem não sabe).

Comecei pelos mangás (Negima, um manga muito bonitinho de Ken Akamatsu -que, não sei por que, achei totalmente Love Hina-, Angel Sanctuary e Angelic Layer) e, à altura em que comecei a me dedicar à leitura de mais um livrinho da série Wicca, da Eddie Van Feu (lembram, né? A autora de O Portal?), o marido já tinha chegado fazia tempo e tava se dedicando à tarefa de gravar dvds/arrancar uma placa de um HD/tentar ressuscitar o referido HD e entrando em pânico por não consegui-lo. Aí, chegando no finzinho do livro, me deparei com uma coisa que me fez parar e ler com calma. Três vezes seguidas, na verdade.

Depois de reler pela terceira vez a modesta notinha, chamei o marido e mostrei pra ele, já em visível estado de choque (eu, não o Cris. Ele no máximo estava em estado de frustração.). Ele leu e entrou comigo no estado de "como assim OMFG sua pop dos infernos".

Foi aí que eu comecei a rolar testes de força de vontade pra não pular da cama, abraçar o gato e começar a saltitar e rodopiar pelo quarto enquanto enquanto dizia, a la senhor Donizildo, "Eu não acredito! Eu não acreditooooo!".

Calma, seus curiosos, eu já explico o que me deixou nesse estado. Por enquanto basta dizer que resisti bravamente à tentação de ceder a um acesso de loucura saltitante, li mais uma vez a notinha em questão, terminei de ler a revista, respirei fundo e peguei um iogurte de pêssego e mais um pacote de batatinhas, só pra me acalmar. Depois fiquei observando calmamente o marido terminar de tentar ressuscitar o HD até por fim desistir. E consegui ficar calma o suficiente pra escrever.

Então, o que tinha na revista que me deixou saltitantemente emocionada, afinal?

Pois é. Aparentemente minhas opiniões literárias agradaram aos autores de todos os livros que eu resenhei com mais detalhes aqui, porque, depois que o Sr. Lex Lilith postou o link deste blog na comunidade do livro dele, eu colei timidamente o link da resenha de Irmãs de Sangue no scrapbook da dona Eddie. O próprio Ricky leu e até deixou um comentário, vejam vocês. Depois, ele viu que tinha uma resenha de O Portal aqui também e mostrou pra Eddie.

O resultado tá lá na revista que eu falei. Não é grande coisa pra quem tá acostumado com publicidade, mas eu tô me sentindo honrada por ver uma notinha de uma página sobre o meu blog numa revista que eu coleciono desde praticamente o primeiro número, então me deixem saltitar, ora pipocas!

Então, eu escrevi tudo isso só pra dizer que eu tô feliz pacas. Podem me crucificar por isso, se quiserem ^^

Entre outras notícias, estou treinando o Raoul pra ser capaz de caminhar nas patinhas traseiras, meus filhos em The Sims 2 já me deram netos e eu consegui perder alguns quilinhos. Fiquem agora com a novela das 8.

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