Agora é oficial.
É necessário e imprescindível que Raoul, meu felino de estimação, seja castrado.
A cerca de 1 hora atrás, ele deu mais um xilique. Pra quem não sabe a história do xilique anterior, aí vai uma pequenina demonstração.
Creio que deu pra entender, certo? Pois bem.
Esta noite, quando fui dormir, meu felino lindo estava deitado bem no meio do meu lado da cama.
Carinhosamente, como não podia deixar de ser, afastei-o do lugar e me deitei. Ele pulou pro chão e ficou miando. Dei boa noite ao namorido, me ajeitei e comecei a relaxar, pronta para dormir.
De repente, não mais que de repente, algo voou em mim. Algo com dentes e garras afiadas. E esse algo me arranhou o queixo e o lábio superior. Depois de um ou dois tabefes e gritos desesperados, esse mesmo algo mordeu e arranhou meu braço, antes que, com uma sacudidela final, voasse em direção à outra ponta da cama. Pulei da cama na hora e acendi a luz.
Eis o que vi.
Então. Meu gatinho, meu lindo gatinho, estava transtornado. O rabo da grossura do meu pulso, as orelhas baixas, os olhos brilhando como nunca vi antes. E sangue, o meu sangue, escorrendo dos dentinhos e das garrinhas. Corri pro banheiro, lavei as feridas, limpei com álcool e todo o mais que se ensina em aulinhas de primeiros socorros. De lá, só ouvia o som dos tabefes e guarda-chuvadas que meu amado namorido aplicava na praguinha insana.
Tudo isso porque tinha um outro gato em cima do telhado da garagem. Maldita territorialidade dos gatos.
Então, graças a isso desisti de uma vez do meu sonho de arranjar uma gatinha bonitinha pra ter filhotinhos com o Raoul. Por mim, que se fodam os hormônios dele. Vai perder as bolas.
Se eu não arranjar um veterinário barateiro pra fazer o serviço, eu mesma faço questão de capá-lo com meu cutelo de estimação. Bicho ingrato dos infernos.
Aprendam, crianças: não tenham filhos. Você cuida deles, alimenta, dá banho, limpa o cocô, dá carinho, amor e atenção, e um dia eles te acordam pulando em cima de você e querendo te matar.
A cerca de 1 hora atrás, ele deu mais um xilique. Pra quem não sabe a história do xilique anterior, aí vai uma pequenina demonstração.
À esquerda, a perna normal. À direita, a perna após o xilique.
Creio que deu pra entender, certo? Pois bem.
Esta noite, quando fui dormir, meu felino lindo estava deitado bem no meio do meu lado da cama.
Foto do pequeno meliante
Carinhosamente, como não podia deixar de ser, afastei-o do lugar e me deitei. Ele pulou pro chão e ficou miando. Dei boa noite ao namorido, me ajeitei e comecei a relaxar, pronta para dormir.
De repente, não mais que de repente, algo voou em mim. Algo com dentes e garras afiadas. E esse algo me arranhou o queixo e o lábio superior. Depois de um ou dois tabefes e gritos desesperados, esse mesmo algo mordeu e arranhou meu braço, antes que, com uma sacudidela final, voasse em direção à outra ponta da cama. Pulei da cama na hora e acendi a luz.
Eis o que vi.
Era mais ou menos assim, eu juro.
Então. Meu gatinho, meu lindo gatinho, estava transtornado. O rabo da grossura do meu pulso, as orelhas baixas, os olhos brilhando como nunca vi antes. E sangue, o meu sangue, escorrendo dos dentinhos e das garrinhas. Corri pro banheiro, lavei as feridas, limpei com álcool e todo o mais que se ensina em aulinhas de primeiros socorros. De lá, só ouvia o som dos tabefes e guarda-chuvadas que meu amado namorido aplicava na praguinha insana.
Tudo isso porque tinha um outro gato em cima do telhado da garagem. Maldita territorialidade dos gatos.
Então, graças a isso desisti de uma vez do meu sonho de arranjar uma gatinha bonitinha pra ter filhotinhos com o Raoul. Por mim, que se fodam os hormônios dele. Vai perder as bolas.
Se eu não arranjar um veterinário barateiro pra fazer o serviço, eu mesma faço questão de capá-lo com meu cutelo de estimação. Bicho ingrato dos infernos.
Aprendam, crianças: não tenham filhos. Você cuida deles, alimenta, dá banho, limpa o cocô, dá carinho, amor e atenção, e um dia eles te acordam pulando em cima de você e querendo te matar.