Uma manhã surreal
O alarme do despertador tocou. Olhei para ele - cinco horas. Dá pra dormir mais um pouco, pensei, enquanto apertava o botão para que ele tocasse de novo mais tarde.
Cinco e meia, ele toca de novo. Bom, não há a necessidade de acordar tão cedo. Tente de novo mais tarde. Virei pro lado e voltei a dormir.
Seis horas. Bom, o ônibus só passa às quinze para as sete, então dá pra dormir até seis e vinte.
O alarme toca de novo. Dou um tiro no despertador e volto a dormir.
O gato sobe na minha barriga, com suas garrinhas pontudas me espetando, e mia estridentemente, como quem diz "acorde, mamãe! Você tem que ir trabalhar pra ganhar dinheiro pra comprar minha ração!". Agarro ele e coloco do meu lado. Agora não, gatinho, o sonho está tão agradável...
Ele tenta de novo. Agarro as patinhas dianteiras dele e o arremesso do outro lado do quarto, junto com o despertador, só por via das dúvidas.
Dez minutos depois, acordo. SETE HORAS! Pulo da cama direto dentro das calças, desço as escadas dando o nó nos cadarços, tropeçando umas três vezes no caminho. Chegando lá embaixo, enfio uma torrada na boca e me preparo pra correr, rezando para que algum ônibus passe até 7h20, horário máximo permitido para que eu consiga chegar no trabalho a tempo.
No meio do caminho, encontro dona Wanda.
- Você vai trabalhar hoje? Mas hoje é quarta! Você não trabalhava só terças e quintas?
Boa lembrança, dona Wanda. Termino de comer minha torrada, subo as escadas calmamente, tiro os tênis e a calça. Noto vagamente que o gato está deitado na beira da cama, dormindo. Agarro ele e volto a dormir, me prometendo interiormente nunca mais setar o despertador às terças de noite.
***
Entre outras notícias, passei na 1a fase do vestibular. Torçam por mim na segunda fase!
Cinco e meia, ele toca de novo. Bom, não há a necessidade de acordar tão cedo. Tente de novo mais tarde. Virei pro lado e voltei a dormir.
Seis horas. Bom, o ônibus só passa às quinze para as sete, então dá pra dormir até seis e vinte.
O alarme toca de novo. Dou um tiro no despertador e volto a dormir.
O gato sobe na minha barriga, com suas garrinhas pontudas me espetando, e mia estridentemente, como quem diz "acorde, mamãe! Você tem que ir trabalhar pra ganhar dinheiro pra comprar minha ração!". Agarro ele e coloco do meu lado. Agora não, gatinho, o sonho está tão agradável...
Ele tenta de novo. Agarro as patinhas dianteiras dele e o arremesso do outro lado do quarto, junto com o despertador, só por via das dúvidas.
Dez minutos depois, acordo. SETE HORAS! Pulo da cama direto dentro das calças, desço as escadas dando o nó nos cadarços, tropeçando umas três vezes no caminho. Chegando lá embaixo, enfio uma torrada na boca e me preparo pra correr, rezando para que algum ônibus passe até 7h20, horário máximo permitido para que eu consiga chegar no trabalho a tempo.
No meio do caminho, encontro dona Wanda.
- Você vai trabalhar hoje? Mas hoje é quarta! Você não trabalhava só terças e quintas?
Boa lembrança, dona Wanda. Termino de comer minha torrada, subo as escadas calmamente, tiro os tênis e a calça. Noto vagamente que o gato está deitado na beira da cama, dormindo. Agarro ele e volto a dormir, me prometendo interiormente nunca mais setar o despertador às terças de noite.
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Entre outras notícias, passei na 1a fase do vestibular. Torçam por mim na segunda fase!
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