segunda-feira, janeiro 08, 2007

...e quatro dias se passaram...

Pois bem. Cheguei de viagem (faz umas boas 3h, diga-se, mas isso não vem ao caso), após passar quatro dias numa linda casinha na ilha de Itaparica, com 21 outras pessoas tão doidas quanto eu ou mais. Quatro dias sem telefone (porque esqueci propositalmente o celular no silencioso e dentro da mochila), sem internet e, portanto, sem orkut.

Em quatro dias recebi aproximadamente 10 scraps (e nenhum deles era spam! hooray!), dois scams (um deles via testimonial, dizendo que fiz não sei o quê numa festa não sei onde e as fotos do que eu fiz estavam hospedadas não lembro em qual site que, por sua vez, era de não lembro qual país... alguém ainda cai nisso?), 11 "orkutemails" (um deles sendo o outro possível scam), pelo menos metade deles sendo spam e a outra metade sendo mais spam, e cheguei à conclusão de que orkut é uma merda e só serviu pra me arranjar o marido mais perfeito do mundo (como ele próprio me lembrou, aqui do meu lado). Mas enfim.

Sobre a viagem? Numa visão otimista, também chamada de "coisa que a Amy certamente diria", a viagem foi fofa, as pessoas foram fofas e lindas, a comida tava linda e a gatinha Lili que me adotou (é, gatos não são adotados, eles adotam a gente) era a coisa mais SHUM fofa do universo. Numa visão pessimista, mais conhecida como "visão da Arielle quando ela está na TPM e foi acordada por pessoas berrando e com axé tocando no último volume", foram quatro dias numa colônia de férias para mosquitos, perdida no meio do nada, trancada com amigos que sabem ser irritantes e que eu vejo quase todo dia, jogando videogame quase non-stop. Numa visão mais equilibrada, tirando os stresses e os mosquitos, foi bem legal. E Lili era, de fato, uma das coisas mais fofas do mundo, além de ter me ajudado a manter minha sanidade com seu ronronar que parecia um ronco de caminhão de tão forte e seus pelos que quase deixaram todas minhas camisetas brancas pretas. Além disso, eu comi carambola direto do pé, e todo mundo sabe que eu adoro carambola. Só isso já valeu a viagem!

Diga-se, eu sou uma das melhores cozinheiras do mundo e é por isso que ninguém voltou pra casa 20kgs mais magro. Quero ver quem é que vai duvidar das minhas habilidades "hotdoguísticas" e "yakisobásticas" de agora em diante.

Como eu disse, não tem muito mais o que dizer da viagem. Dá pra resumir ela em videogame, cozinha, mau-mau, perfil e mexe-mexe. Por quatro dias inteiros. Pra mim, pelo menos, já que eu não tive coragem de jogar twister e certo acidente provocado por hormônios em perfeito funcionamento me impediu de ir pra piscina (caralho, tinha que ser no dia que eu cheguei lá?). E deu pra botar em dia meus talentos contábeis que eu nem sabia que existiam, também, calculando quanto cada um devia pra galera que bancou o rango. Junto com tio S-Emo, claro, mas [modéstia]o negócio teria demorado bem mais pra sair se eu não tivesse me metido[/modéstia].

Vale lembrar também a cachaçada homérica de ontem pra hoje. Basicamente, secamos uma garrafa de vodka, sendo que todo mundo tava bebendo de pouquinho. E a Lua, cheia, tava linda, e tinha uma faixa fininha de nuvens fazendo um círculo enorme ao redor dela, e foi assustador e nós vimos fantasmas e ouvimos vozes (até os que estavam sóbrios) e todo mundo ficou com medo e eu brinquei com o pêndulo e o tarot e... Bom, sei lá. Acho que isso cobre pretty much do que aconteceu por lá.

Depois eu boto aqui a resenha do reveillon e o curso de sobrevivência.

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